Análise do estudo clínico


Análise de estudo de casos clínicos            
Vítima do amor
T. tem25 anos de idade e é uma estudante do segundo ano de Direito que vem à consulta por insistência de um dos seus professores. Está convencida de que este, um homem casado com 45 anos de idade, se encontra secretamente apaixonado por ela. T. Disse que começara a suspeitar dos sentimentos que o professor nutria por ela devido à maneira como a olhava e à forma amistosa como respondia às suas perguntas depois das aulas. Convenceu-se de que as correcções que o professor fazia aos seus testes jurídicos eram mensagens de amor codificadas. Respondeu a este comportamento escrevendo-lhe cartas e oferecendo-lhe pequenos presentes, como gravatas e livros. O professor começou por aceitá-los, mas rapidamente passou a devolvê-los, dizendo que não era apropriado, devido à sua relação profissional, que ele continuasse a aceitar essas ofertas. Em vez de desencorajar a aluna, esta atitude fez com que ela ainda mais se convencesse de que ele estava profundamente apaixonado por ela e travava consigo mesmo um terrível combante para não declarar as suas intenções. Começou a telefonar ao professor, para lhe fazer perguntas sobre os trabalhos escolares, sem qualquer necessidade para tal. Em seguida, começou a telefonar-lhe para casa e a manter com a mulher do professor conversas que a convenceram de que marido e mulher já se não amavam.
Finalmente, num dia em que já não conseguiu conter por mais tempo os seus sentimentos, declarou-se ao professor, no próprio gabinete dele na universidade. Chocado, embaraçado e surpreendido, ele refutou que sentisse qualquer atracção física ou intenção em relação a ela. T., então, encolerizou-se e acusou-o de a ter seduzido, embora declarasse que, apesar da forma deplorável como a tratara, ela haveria de o amar eternamente. Afirmou-lhe que sabia que ele a amava em segredo e que continuava com a mulher e a família apenas por uma errada questão de lealdade, e desafiou-o a fazer o que a voz do coração lhe ditava. Quando a aluna começou a deixar longas e sugestivas mensagens no seu gravador de chamadas, o professor sentiu-se seriamente alarmado e avisou T. De que poderia ser presa por tal comportamento. Ameaçou-a com a polícia e que a mandaria retirar da aula, caso não procurasse tratamento.
Durante a avaliação inicial, T. Mantém que não é a maluca que todos julgam, mas que vem ao tratamento apenas para satisfazer a condição imposta pelo seu “amante”, para que possa continuar na aula e estar próxima do homem que ama e que, está convencida, a ama verdadeiramente, apesar de negar. Afirmou estar persuadida de que ele lhe telefona e desliga, a segue pelas instalaçõs da universidade e pôs um dispositivo de escuta no seu telefone. T. Teve 2 episódios anteriores em que se julgava amada por alguém que “se recusou a admiti-lo”. O primeiro implicou um dos seus professores do liceu e o segundo o sócio do seu pai, quando estava na faculdade. Quando este segundo episódio terminou terminou, de forma extremamente humilhante, T. Tentou suicidar-se, tomando uma overdose de 40 aspirinaxs. Estas duas ocasiões foram os únicos momentos em que T. Se sentiu apaixonada ou julgou que alguém estava apaixonado por ela. À axcepção destes 3 incidentes, T. Tem funcionado muito bem.   

·         Dados biográficos
Nome: T.
Idade: 25 anos de idade.
Profissão: ocupação estudante.
Estado cívil: solteira.
·         Queixa principal / Motivo da consulta
Foi à consulta por insisténcia dos pais. Esta convencida que um homem a sabe está sinceramente apaixonada por ela.
·         Histórico do paciente
Antecedentes pessoais: T. Teve 2 episódios anteriores em que se julgava amada por alguém que se recusou admiti-lo. O primeiro implicou um dos seus professores do liceu, E o segundo episódio o sócio do seu pai, quando estava na faculdade. O terceiro foi à consulta por insisténcia dos professores.
Antecedentes famíliares:
·         Sinais e sintomas (ideias delirantes não bizarras).
·         Factores predisponentes (está associado aos dois episódios anteriores).
·         Factores causais(um dos professores do liceu, o sócio do seu pai quando estava na faculdade).
·         Possível diagnóstico (Perturbação delirante, tipo Erotomaníaco).


Vítima de comportamento duvidoso
O sr. M., de 32 anos de idade vem à consulta obrigado pelo seu amigo que relata atitudes duvidosas no seu comportamento. Com efeito, o Sr. M. Recusa terminantemente estar ligado à aspectos da sua história pessoal relatada pelo seu irmão mais velho. Esta situação tem repercurssões ao nível da sua vida, uma vez que, frequentemente, empreendes esforços frenéticos, de relembrar todo seu percurso hsitórico. A mãe relata que parece apresentar personalidades diferentes. Ela o obrigou a ir ao médico, sendo que, de todas as vezes, acabou por evidenciar falta de memória da sua identidade e da sua iamgem. Quando questionado acerca dessa atitude o Sr. M. Afirma que teve a nítida sensação de que está associada ao desconhecimento do seu nome, mostrando-se passivo, dependente, culpado e deprimido.
Para ir trabalhar, o Sr. M. Necessita de controlar continuamente a sua roupa, alegando perseguição da família. Já no transporte público, sendo que, ultimamente, por recear esquecer-se da sua paragem, tem optado por duas situações, ou escrever repetidamente o nome do lugar da paragem ou opta por desvalorizar a sua assiduidade. No regresso do trabalho, tenta mudar de rota, pisca rapidamente os olhos, apresenta alterações na expressão facial. Quando consegue falar, chega a mudar constantemente o curso do pensamento, com dificuldades em fazer-se entender. Por este motivo foi avisado, há cerca de uma semana, que o seu trabalho estava em risco.
O Sr. M. Irrita-se facilmente, e diz ter acesso ao seu consciênte através de alucinações visuais ou auditivas (diz ver vultos, ouvir vozes que dão ordens e instruções). Este comportamento é desmentido pela mãe. O Sr. M. Fica ainda profundamente incomodado e manifesta raiva intensa quando se lhe lembram peças de roupas que o sujeito não se lembra ter comprado. As pessoas ficam admiradas quando percebem que o Sr. M não tem memória da sua infância adolescência e mesmo da sua idade adulta.
Os exames médicos não revelaram qualquer patologia clínica, bem como descartaram abuso de qualquer tipo de substâncias. No entanto, mesmo no contexto de consultas apresentou brigas constantes manifestando vazio crónico. Nestas situações colocou a mãe a fazer referência do seu passado.
O técnico de psicologia do caso do Sr. M. Encontra-se indeciso, em termos de diagnóstico clínico.     

·         Dados biográficos
Nome: M.
Idade: 32 anos de idade.
Profissão: ocupação trabalhador.
Estado cívil: (      ).
·         Queixa principal / Motivo da consulta
Vem à consulta obrigaddo pelo seu amigo que relata atitudes duvidosas no seu comportamento.
·         Histórico do paciente
Antecedentes pessoais: afirma esta atitude do comportamento, que teve a nítida sensação de que está associada ao desconhecimento do seu nome, mostrando-se passivo, dependente, culpado e deprimido.
Antecedentes famíliares: o sr. M. Vem à consulta obrigado pelo seu amigo que relata atitudes duvidosas no seu comportamento. O sr. M. recusa terminantemente estar liagdo à aspectos da sua história pessoal relatada pelo seu irmão mais velho. Também a mãe relata que parece apresentar personalidades diferentes.
·         Sinais( escreve repetidamente o nome do lugar de localização, pisca rapidamente os olhos, apresenta alterações na expressão facial, quando fala chega a mudar constantemente o curso do pensamento, irrita-se com facilidade.
·         Sintomas( défice na memória, alucinações, ).
·         Factores predisponentes ( falta de memória da sua identidade e da sua imagem)
·         Factores causais( está associado ao desconhecimento do seu nome, mostrando-se passivo, dependente, culpado e deprimido. A falta de memória e da sua identidade e da sua imagem).
·         Possível diagnóstico (Possível perturbação dissociativa da identidade).