RINS SISTEMA PRIMARIO, URINA SUA FORMAÇÃO PRIMARIA E SECUNDARIA
INTRODUÇÃO
No
presente trabalho abordaremos sobre “Rins sistema primário, urina sua formação primária
e secundaria” em que posteriormente, o sistema urinário é composto por dois
rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra. Além de eliminar substâncias
desnecessárias e prejudiciais (como resíduos metabólicos das células, toxinas,
etc), este sistema realiza também outras funções muito importantes para o nosso
organismo.
RINS SISTEMA PRIMARIO, URINA SUA FORMAÇÃO PRIMARIA E SECUNDARIA
Rim é definido como cada um dos órgãos excretores
dos vertebrados. Este é o principal órgão que compõe o sistema excretor e o mor
regulador, responsáveis por filtrarem de jeitos presentes no sangue e
excretá-los juntamente com água. Nos humanos, os rins ficam localizados na
região posterior do abdómen, atrás do peritónio, sendo, por isso, chamados de
órgãos retroperitoniais. Há um rim em cada lado da coluna, sendo que o direito
está localizado logo abaixo do fígado e o esquerdo abaixa do baço. Acima de cada um encontra-se a glândula
adrenal ou supra-renal.
Macroscopicamente, nos humanos adultos, este órgão mede
entre 11 a 13 cm de comprimento, com 5 a 7,5 cm de largura e 2,5 a 3 cm de
espessura, pesando cerca de 125 a 170 gramas no homem e 115 a 155 gramas na
mulher. Possuem formato de feijão, com uma borda convexa e outra côncava, na
qual se encontra o hilo, de onde sai e entram o uréter, os nervos e vasos
sanguíneos. O hilo possui também dois ou três cálices, que se reúne para
originar a pélvis renal, parte superior, dilatada, do uréter. O ruim é formado
pela cápsula, de tecido
conjuntivo denso, a zona cortical
(camada mais externa e pálida) e a zona medular (zona mais interna e escura).
A zona medular é composta por 10 a 18 pirâmides
medulares, ou de Malpighi, cujos vértices apresentam saliências nos cálices
renais, denominadas papilas, que desembocam nos ductos colectores, pelos quais
a urina passa alcançando a pelve renal e o uréter. Da base de cada pirâmide
saem os raios medulares, que penetram na região cortical do rim. Cada lobo
renal é composto por uma pirâmide e pelo tecido cortical que recobre suas bases
e seus lados. Um lóbulo é formado por um raio medular e pelo tecido cortical
encontrado em sua periferia, delimitado pelas arteríolas interlobulares.
Cada rim é constituído por 1 a 4 milhões de néfrons, que são as unidades funcionais dos rins, pois é capaz
de realizar todas as funções renais. Este, por sua vez, é constituído por uma
região dilatada, denominada corpúsculo renal ou de Malpighi (composto pelo
glomérulo e pela cápsula de Bowman), pelo túbulo contorcido proximal, pelas
regiões delgada e espessada da alça de Henle, pelo túbulo contorcido distai e
pelos túbulos e ductos colectores.
Os rins apresentam
como função:
·
Manter o equilíbrio
de electrólitos no organismo;
·
Regular o equilíbrio
ácido - básico, mantendo o pH sanguíneo constante;
·
Regular a
osmolaridade e volume de líquido corporal, retirando do corpo o excesso de
líquido;
·
Eliminação de
substâncias exógenas, como fármacos;
·
Síntese de harmónios,
como eritropoetina, cininas e prostaglandinas;
·
Modificar a forma
da vitamina
D que alcança o rim, após ocorrida a
conversão em uma forma possível de ser transportada na corrente sanguínea;
·
Produção de urina
para desempenhar suas funções de excreção.
A URINA
A urina é um líquido transparente, amarelado, formado nos
rins e que transporta produtos residuais do metabolismo até ao exterior do
organismo. Ela é constituída por 95% por água, na qual a ureia, toxinas e sais
minerais, como o cloro, o magnésio, o potássio, o sódio, o cálcio, entre outros
(que formam os restantes 5%), estão dissolvidos. Também pode conter substâncias
comuns, utilizadas frequentemente pelo organismo, mas que se podem encontrar em
excesso, pelo que o corpo tem de se ver livre delas.
FORMAÇÃO DA URINA
Como todos sabemos, a urina é formada nos rins,
órgãos em formato de feijão e de cor marrom-avermelhada localizados na região
posterior da cavidade abdominal. Durante o processo de formação da urina,
esses órgãos filtram o sangue, reabsorvem parte do material que foi filtrado e
secretam algumas substâncias.
A unidade funcional do rim é o néfron, uma estrutura
formada pelo corpúsculo renal e o túbulo néfrico (observe a figura a seguir). O
corpúsculo renal é formado pela cápsula glomerular que envolve um enovelado de
capilares chamados de glomérulos. Desse corpúsculo parte o túbulo néfrico, que
é dividido em três regiões básicas: o túbulo proximal, alça de Henle e túbulo
distal. Esse último desemboca no ducto coletor.
O sangue que será filtrado é trazido até os rins através
das artérias renais, que se ramificam através do órgão até formarem ramos finos
chamados de arteríolas aferentes. São essas arteríolas que penetram na cápsula
glomerular e formam o glomérulo. O sangue sai do glomérulo através da arteríola
eferente.
A formação da urina
ocorre em três etapas básicas que serão descritas a seguir:
- Filtração: Essa primeira etapa ocorre na cápsula glomerular e
é um processo passivo. Caracteriza-se pela saída do filtrado do plasma do
interior do glomérulo para a cápsula. Isso ocorre em virtude da alta pressão do
sangue nesse local. O chamado filtrado glomerular, ou urina inicial, é
livre de proteínas e assemelha-se ao plasma sanguíneo.
- Reabsorção: O filtrado resultante da etapa da filtração
apresenta substâncias que são bastante importantes para o organismo e devem ser
reabsorvidas. A reabsorção ocorre no túbulo néfrico, principalmente nos túbulos
proximais, e é importante para evitar a perda excessiva de substâncias, tais
como água, sódio, glicose e aminoácidos. Esse processo é responsável por
determinar como será a composição final da urina.
A concentração da urina formada é regulada através da
secreção de ADH (harmónio antidiurético) pela neuro-hipófise. Esse harmónio actua
aumentando a permeabilidade dos túbulos distais e ductos colectores, fazendo
com que ocorra uma maior reabsorção de água. A liberação de ADH é maior quando
bebemos pouca água, pois é uma forma de o corpo diminuir a eliminação dessa
substância que está escassa no momento.
É importante frisar que algumas substâncias estão em
concentrações muito elevadas no nosso organismo. Sendo assim, elas não são
completamente reabsorvidas e parte é perdida na urina. Pessoas portadoras de
diabetes melito, por exemplo, apresentam grande quantidade de glicose no sangue
e consequentemente na urina.
- Secreção: Algumas substâncias presentes no sangue e que são
indesejáveis ao organismo são absorvidas pelas células do túbulo contorcido
distal. O ácido úrico e amônia fazem parte dessas substâncias que são retiradas
dos capilares e lançadas ao líquido que formará a urina.
Após passar por toda a extensão do túbulo néfrico, a
urina está formada. Ela então é conduzida até os ureteres, que a levarão até a
bexiga, onde permanecerá até sua eliminação.
FORMAÇÃO DA URINA PRIMARIA E SECUNDARIA
Após as reacções do metabolismo as células do nosso
organismo precisam eliminar as excretas que produziram. A urina é composta
basicamente de resíduos orgânicos: ureia, creatinina, amónia, ácido úrico e outros.
O sangue chega aos rins pela artéria renal e sai dos mesmos pelas veias renais, que despejam o sangue, já filtrado, na veia cava; a urina formada segue para os ureteres.
O sangue chega aos rins pela artéria renal e sai dos mesmos pelas veias renais, que despejam o sangue, já filtrado, na veia cava; a urina formada segue para os ureteres.
A arteríola aferente é um ramo da artéria renal e numa
região envolvida pela cápsula de Bowman ela enovela-se formando o glomérulo.
Quando o sangue passa pelo glomérulo uma parte do plasma extravasa através da
cápsula de Bowman; é o processo de filtração. O filtrado glomerular possui
tantas substâncias úteis ao organismo, como glicose, água, sais minerais,
aminoácidos e vitaminas, quanto excretas inúteis ao organismo. As substâncias
úteis precisam ser reabsorvidas, ou seja, passar dos túbulos do néfron para os
capilares que os envolvem por meio de mecanismos especiais que as células dos
túbulos possuem; é o processo de reabsorção.
Ao longo do trajeto pelos túbulos do néfron também ocorre
a passagem de algumas substâncias dos capilares para os túbulos; é o processo
de secreção. Desta maneira pode-se dizer que dá formação da urina fazem parte
os processos de filtração, reabsorção e secreção de substâncias, e desses
processos resta nos túbulos do néfron as excretas (principalmente uréia) e o
excesso de sais minerais e água. A urina segue para o túbulo coletor e deste
sai dos rins através dos ureteres e é armazenada na bexiga urinária onde é
eliminada para o meio exterior através da uretra. O enchimento da bexiga é
detectado pelos receptores de estiramento da bexiga. A excitação desses
receptores desencadeia contracção reflexa do músculo liso, e cada contracção
ocasiona outra contracção porque os receptores de estiramento são intensamente
excitados cada vez que a bexiga contrai mas não esvazia. Já a quantidade e
composição da urina eliminada depende da regulação renal. ADH é um harmónio antidiurético
que é produzido no hipotálamo e actua no túbulo contorcido distal dos néfrons
estimulando a reabsorção passiva de água, em outras palavras, diminui a
quantidade de urina.
SISTEMA URINÁRIO
O sistema urinário é compreendido pelos órgãos uropoiéticos
(aqueles que produzem a urina e a armazenam temporariamente, e depois a
liberam). Essa urina é composta principalmente por ácido úrico, ureia, sódio,
potássio, bicarbonato, e em condições anormais também pode se encontrar glicose
e proteínas. O sistema urinário participa da manutenção da homeostase através
da eliminação de restos do metabolismo, de água e outras substâncias pela
urina. O sistema urinário é formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e
uma uretra.
Esses órgãos ficam localizados na parte posterior do abdómen,
são ditos retroperitoneais, estão atrás do peritónio, ou seja, estão na parte
anterior da parede posterior do abdómen, em seu terço superior. O rim é um
órgão que apresenta uma porção côncava e outra convexa. Na porção côncava se situa
o hilo, local de entrada e saída de vasos, nervos e também a partir do qual os
cálices renais formam a pélvis renal. Os rins são órgãos em forma de grão de
feijão, localizados logo acima da cintura, entre o peritónio e a parede
posterior do abdómen, sua coloração é vermelho pardo, é protegido na sua face
posterior pelas duas últimas costelas. Estão situados em cada lado da coluna
vertebral, a frente da região superior da parede posterior do abdómen, entre a
11ª costela e a 13ª vértebra.
São órgãos retroperitoneais (atrás do peritónio). Na
frente dele está o mesentério e o mesocólon. Para se acessar o retroperitônio,
deve-se acessar os recessos parieto-cólicos direito e esquerdo (que se situam
ao lado do mesocólon), então se corta o recesso, e joga o mesocólon para
frente, chegando no retroperitônio, onde se localiza os rins. Alguns segmentos
dos rins (principalmente das bordas laterais, das partes mais equidistantes do
plano mediano) são envolvidos por uma película fina e pequena de peritónio (não
é um órgão peritoneal pois isso só envolve uma pequena parte dele) e são
circundados pela fáscia de Gerota, que é uma gordura que envolve todo o rim e
tem função de protecção, amortecendo impactos mecânicos.
Cada rim tem cerca de 11 cm de comprimento, 5 a 7 cm de largura e 2,5 cm de espessura.
Na margem medial (ou côncava) de cada rim encontra-se o hilo renal, que é formado pela artéria renal, veia renal e ureter. Seio renal é um espaço onde se encontra o hilo (o hilo está contido dentro do seio).
A veia renal fica a frente da artéria renal, isso é útil na hora de discriminar se o rim é direito ou esquerdo, nas peças anatómicas.
Os músculos que têm íntimo contacto com a face posterior do rim são o pessoal e o quadrado lombar (que é a parte anterior da parede posterior do abdome). A borda medial é chamada côncava, a lateral é a convexa; temos também a extremidade superior, que é o pólo superior e a extremidade inferior que é o pólo inferior.
Cada rim tem cerca de 11 cm de comprimento, 5 a 7 cm de largura e 2,5 cm de espessura.
Na margem medial (ou côncava) de cada rim encontra-se o hilo renal, que é formado pela artéria renal, veia renal e ureter. Seio renal é um espaço onde se encontra o hilo (o hilo está contido dentro do seio).
A veia renal fica a frente da artéria renal, isso é útil na hora de discriminar se o rim é direito ou esquerdo, nas peças anatómicas.
Os músculos que têm íntimo contacto com a face posterior do rim são o pessoal e o quadrado lombar (que é a parte anterior da parede posterior do abdome). A borda medial é chamada côncava, a lateral é a convexa; temos também a extremidade superior, que é o pólo superior e a extremidade inferior que é o pólo inferior.
O rim pode ser separado em porção cortical e porção
medular. Na medula observam-se de 10 a 18 pirâmides medulares, as quais apontam
para os cálices e destes para a pélvis renal. Cada pirâmide contém de 400 a 500
raios medulares, os quais penetram no córtex.
Existe uma cápsula delicada que reveste o rim (que é um
órgão parenquimatoso, sólido, como o baço e o fígado), tem a veia e a artéria
renal, a pelve renal que vai dar origem ao uréter. A artéria renal vai se
bifurcando para todas as regiões e esse sangue que entra pela artéria renal vai
até a periferia, a partir de onde volta sendo filtrado. A filtragem da urina
acontece centripetamente, a urina vai se formando à medida que o fluxo vai da
periferia para a parte central. As lesões na região do hilo são mais letais,
porque lesa a artéria, a veia renal, e a pelve, que são difíceis de ser
reconstituídas. Já se a lesão for na margem, pode ser feita a remoção de uma
pequena parte lesada.
A retirada total do rim se chama nefrectomia. Quando se faz um corte frontal do rim são reveladas as regiões: cortical (mais periférica) e a medular (mais interna). A medular consiste de 8 a 18 estruturas cuneiformes, que são as pirâmides renais, e as colunas renais (que ficam entre uma pirâmide e outra). No vértice de cada pirâmide se encontra uma papila, que fica em contacto com um pequeno cálice. A união de dois pequenos cálices formam o grande cálice e a união de dois ou mais grandes cálices formam a pelve renal, que por sua vez vai dar origem ao uréter. A base da pirâmide renal fica em contacto com o córtex renal.
A retirada total do rim se chama nefrectomia. Quando se faz um corte frontal do rim são reveladas as regiões: cortical (mais periférica) e a medular (mais interna). A medular consiste de 8 a 18 estruturas cuneiformes, que são as pirâmides renais, e as colunas renais (que ficam entre uma pirâmide e outra). No vértice de cada pirâmide se encontra uma papila, que fica em contacto com um pequeno cálice. A união de dois pequenos cálices formam o grande cálice e a união de dois ou mais grandes cálices formam a pelve renal, que por sua vez vai dar origem ao uréter. A base da pirâmide renal fica em contacto com o córtex renal.
O córtex e a pirâmide renal constituem a parte funcional
do rim, que se localizam no parênquima. A unidade filtradora dos rins são os
néfrons. Cada néfron é formado pelo corpúsculo de Malpighi, pelos túbulos
contorcidos proximais e distais e pela alça de Henle.
Néfron: Menor unidade funcional constituída por uma
cápsula glomerular (cápsula de Bowman), um glomérulo, túbulo contorcido
proximal, alça de henle, túbulo contorcido distal e túbulos coletores. Temos
nos rins: arteríola aferente e arteríola eferente. No córtex renal tem as
estruturas glomerulares. As estruturas de alça de henle e tubo coletor adentram
a pirâmide e desembocam na papila. A artéria renal chega no hilo, vai se
bifurcando até chegar ao córtex, onde é filtrado pelos néfrons. A urina formada
pelos néfrons drena para os ductos papilares, vão até as papilas renais, e vão
até os cálices, depois para a pelve, ureter, bexiga e uretra. O sangue venoso,
após perfundir toda a estrutura, volta pela veia renal.
O corpúsculo renal é formado por um aglomerado de
capilares, conhecido como glomérulo, e envoltos pela cápsula de Bowman, que
possui um folheto parietal, formado por células simples pavimentosas e o
folheto visceral formado por células modificadas, com prolongamentos primários
e secundários, estas células conhecidas como podócitos.
Os prolongamentos dos podócitos envolvem e abraçam os
capilares, deixando pequenos espaços entre os prolongamentos secundários,
fechados por uma membrana, e conhecidos como fendas de filtração. Além destas
fendas de filtração, o filtrado tem de passar pelas fenestrações dos capilares
e através de uma membrana basal espessa formada pelas células endoteliais e
pelos podócitos.
A membrana basal de 100 a 300nm de espessura é a principal barreira no processo de filtração. Além das células endoteliais e dos podócitos, a estrutura glomerular apresenta ainda as células mesangiais. Habitando o espaço entre as células endoteliais, estas células desempenham importante papel de manutenção e limpeza da membrana basal. O filtrado glomerular, após atravessar a barreira de filtração, passa pelo espaço capsular e segue pelo túbulo contorcido proximal.
A membrana basal de 100 a 300nm de espessura é a principal barreira no processo de filtração. Além das células endoteliais e dos podócitos, a estrutura glomerular apresenta ainda as células mesangiais. Habitando o espaço entre as células endoteliais, estas células desempenham importante papel de manutenção e limpeza da membrana basal. O filtrado glomerular, após atravessar a barreira de filtração, passa pelo espaço capsular e segue pelo túbulo contorcido proximal.
O túbulo contorcido proximal é formados por células
cúbicas com borda em escova (microvilosidades), e na porção basal se observam
dobras e interdigitações entre as células adjacentes. O citoplasma destas
células é rico em mitocôndrias, o que lhes confere características acidófilas.
O papel destas células e destes túbulos está na reabsorção de íons e outras substâncias
do filtrado. Após passar pelo túbulo contorcido proximal, o filtrado segue para
as alça de Henle, que é formada por uma porção descendente, em sua maior parte
constituída por epitélio simples pavimentoso, e porção ascendente formada em
sua maior parte por epitélio cúbico simples.
As alças de Henle têm o papel fundamental junto aos
ductos coletores na concentração da urina e reabsorção de água. Após passar
pela alça de Henle, o filtrado segue em direção ao túbulo contorcido distal. Estes
túbulos também formados por epitélio cúbico simples, entretanto apresentam
microvilos mais curtos e espaçados, além de um número menor de mitocôndrias, o
que torna o citoplasma destas células menos acidófilos se comparados às células
do túbulo contorcido proximal.
O túbulo contorcido distal se aproxima do corpúsculo de
Malpighi do mesmo néfron, e suas células se modificam, tornando-se cilíndricas,
recebendo o nome de mácula densa. Esta estrutura, em conjunto com as células
justaglomerulares da túnica média da arteríola aferente, forma o complexo
justaglomerular e funcionam na regulação do balanço hídrico e do equilíbrio
iônico. O filtrado após passar pelo túbulo contorcido distal, deixa o néfron e
deságua nos túbulos ou ductos coletores, os quais seguem em direcção as papilas.
Os tubos colectores inicialmente são revestidos por epitélio cúbico e à medida
que se fundem com outros tubos e se dirigem para as papilas se espessam e suas
células tornam-se cilíndricas. Os tubos colectores actuam em conjunto com a
alça de Henle na reabsorção de água.
FUNÇÕES DOS RINS
Além de excretar substâncias tóxicas, os rins também desempenham muitas outras funções.
Abaixo estão listadas as principais funções renais:
·
Manter o equilíbrio
de eletrólitos no corpo humano, tais como: sódio, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, bicarbonato, hidrogênio, cloro e outras;
·
Produção de hormônios: eritropoietina (estimula a produção de hemácias), cininas e prostaglandinas.
Modificar a forma da vitamina D que chega ao rim depois
de ser convertida em uma forma possível de ser transportada pela corrente
sanguínea no Fígado transformando esta num harmónio cuja função principal é
aumentar a absorção de cálcio no intestino e facilitar a formação normal dos
ossos
FISIOLOGIA
Inicialmente o sangue vem por um vaso chamado arteríola aferente passa pelo glomérulo e sai pela arteríola eferente. O sangue é filtrado ao passar pelo glomérulo num processo chamado filtração glomerular. A quantidade de líquido que passa do glomérulo para a cápsula de Bowman
(conhecido como filtrado glomerular) é muito grande, cerca de 170 litros por
dia, sendo 99% desse total reabsorvido pelos túbulos renais, resultando em
aproximadamente 1,7 a 2 litros de urina por dia.
O mecanismo de passagem do líquido e sua composição é
devido ao equilíbrio entre as forças que tendem a manter o líquido nos vasos e
as que tendem a expulsá-lo (Forças de Starling). Os dois principais factores são a pressão hidrostática, que favorece a passagem de líquido do sangue para a
cápsula de Bowman, e a pressão osmótica,
que impede a saída de líquidos do sangue.
Após ser produzido pelo glomérulo, o filtrado glomerular
segue para os túbulos renais onde será processado para dar origem à urina. Em
cada segmento dos túbulos renais, ocorrem movimentos ativos (com gasto de
energia) e passivos (sem gasto de energia) para a reabsorção de água e electrólitos. Algumas substâncias, como electrólitos
e medicamentos, são secretadas do sangue para o filtrado glomerular pelos
túbulos renais. O líquido final resultante do processamento tubular é a urina.
Os rins actuam na manutenção do equilíbrio ácido-básico,
regulam a concentração de bicarbonato (HCO3), o qual possui a função de
tamponamento, excretando íons de hidrogénio e regulam a produção de eritrócitos,
através da secreção de eritropoetina, um harmónio que estimula a síntese de
eritrócitos, na regulação do volume sanguíneo, na regulação da pressão
arterial, no PH do sangue e no nível de glicose do sangue.
SINTOMAS DOS RINS
Muitas doenças dos rins apresentam pouco ou nenhum
sintoma nas suas fases iniciais. Boa parte dos pacientes só descobre ser
portador de doença renal em estágios avançados, quando já não há muito o que
fazer para salvar a função dos rins. A melhor maneira de se identificar
precocemente as doenças renais é através de exames de sangue e urina. A dosagem
da creatinina sanguínea nos permite calcular a taxa de filtração sanguínea dos
rins, enquanto que o exame simples de urina, chamado de Urina 1 ou EAS, pode
identificar a presença de sangue, proteínas, glicose ou outras substâncias que
apontam para uma possível doença renal.
O grande problema é que, apesar de serem exames baratos e
amplamente disponíveis para a população, o desconhecimento dos sintomas que
indicam doenças renais faz com que boa parte das pessoas não procurem
atendimento médico para avaliação dos seus rins. Portanto, frequentemente, as
doenças renais não provocam sintomas relevantes, e quando o fazem, os pacientes
não sabem reconhecê-los. Antes de seguirmos em frente, não deixe de
assistir a esses dois curtos vídeos de 3 minutos, produzido pela equipe do
MD.Saúde, que explica de forma simples a insuficiência renal, o exame da
creatinina e os sintomas da infecção urinária.
Neste artigo vamos falar de dez sinais e sintomas comuns
das doenças dos rins. Se você reconhecer qualquer um desses sintomas, procure
um médico para fazer uma avaliação dos seus rins.
SINAIS E SINTOMAS DE DOENÇAS RENAIS
1-
Sintomas dos rins– Sangue na urina (hematúria)
Hematúria é o nome que damos à presença de sangue na
urina, seja ela visível a olho nu ou apenas detectável em análises de urina. A
presença de sangue visível na urina recebe o nome de hematúria macroscópica.
Urinar sangue costuma assustar os pacientes, pois é senso comum que este é um
sinal de que há algo errado nas vias urinárias. Dificilmente uma pessoa com
sangue na urina não toma a iniciativa de procurar atendimento médico.
O grande problema é quando a perda de sangue é
imperceptível. A hematúria microscópica é aquela que só é identificada através
de exames de urina. Este tipo de sangramento na urina pode passar despercebido
por anos, já que não é detectável a olho nu.
2-
Sintomas dos rins 2 – Urina espumosa
É perfeitamente normal que surja um pouco de espuma no
vaso sanitário quando urinamos devido ao turbilhonamento do jato de urina na
água. Entretanto, se você notar uma mudança no padrão da espuma da urina,
principalmente se houver aumento na quantidade e no tempo que ela leva para
desaparecer, isso pode indicar doença dos rins.
3-
Sintomas dos – Edemas (inchaços)
Os rins são os órgãos que controlam o volume de água e
sódio (sal) em nosso organismo. Na insuficiência renal em fases avançadas há
uma redução da eliminação de sódio pelos rins e acúmulo de água, o que leva à
formação de edemas. Os edemas também ocorrem quando há grandes perdas de
proteínas na urina, um quadro chamado de síndrome nefrótica. Os inchaços
costumam surgir nos pés e tornozelos, subindo em direção às coxas conforme a
doença progride. Em casos mais graves, pode haver retenção de líquidos nos
pulmões, o que pode levar a um quadro chamado de edema agudo do pulmão.
4-
Sintomas dos rins– Hipertensão
A retenção de sódio e água não provoca só edemas, mas
também leva à hipertensão arterial. Tanto a insuficiência renal crónica quanto
as glomerulonefrites frequentemente cursam com elevação da pressão arterial. É
sempre bom lembrar que a hipertensão arterial é uma das doenças mais comuns na
população e que mais de 95% dos pacientes com hipertensão não apresentam doença
renal. Deve-se suspeitar de doença dos rins no paciente que desenvolve
hipertensão subitamente, geralmente associada a um ou mais dos sinais e
sintomas descritos neste texto. Pacientes cuja a hipertensão arterial sempre
foi bem controlada com medicamento, mas que de repente apresentam piora da
mesma, também devem ser investigados para doença renal. Outra causa de
hipertensão de origem renal é uma doença chamada estenose da artéria renal, que
nada mais é do que uma obstrução parcial da artéria renal, responsável por
levar sangue ao rins.
5-
Sintomas dos rins – Anemia
O rins produzem um harmónio chamado eritropoietina, que é
responsável por estimular a medula óssea a produzir hemácias (glóbulos
vermelhos). Quando a função renal fica comprometida, como em fases avançadas da
insuficiência renal crónica, há uma queda na produção de eritropoietina,
fazendo com que o paciente desenvolva anemia.
6-
Sintomas dos rins – Cansaço
O cansaço na insuficiência renal pode ter várias causas.
A mais comum é a presença da anemia, explicada acima. Porém, o acúmulo de
toxinas no organismo, assim como o aumento da acidez no sangue (chamado de
acidose), também podem causar inapetência. O paciente insuficiente renal
crónico em fases avançadas cansa-se com facilidade e tem pouco ânimo. Se o
paciente for idoso, o mesmo pode torna-se apático.
A retenção de líquidos nos pulmões citada no item 3.
Também pode causar cansaço e falta de ar.
CONCLUSÃO
Depois a pesquisa feita concluiu-se que como todos
sabemos, a urina é formada nos rins, órgãos em formato de feijão e de cor
marrom-avermelhada localizados na região posterior da cavidade abdominal.
Durante o processo de formação da urina, esses órgãos filtram o sangue,
reabsorvem parte do material que foi filtrado e secretam algumas substâncias.
A unidade funcional do rim é o néfron, uma estrutura
formada pelo corpúsculo renal e o túbulo néfrico (observe a figura a seguir). O
corpúsculo renal é formado pela cápsula glomerular que envolve um enovelado de
capilares chamados de glomérulos. Desse corpúsculo parte o túbulo néfrico, que
é dividido em três regiões básicas: o túbulo proximal, alça de Henle e túbulo
distal. Esse último desemboca no ducto coletor.
O sangue que será filtrado é trazido até os rins através
das artérias renais, que se ramificam através do órgão até formarem ramos finos
chamados de arteríolas aferentes. São essas arteríolas que penetram na cápsula
glomerular e formam o glomérulo. O sangue sai do glomérulo através da arteríola
eferente.
BIBLIOGRAFIA
Histologia Básica – Luiz C. Junqueira e José Carneiro.
Editora Guanabara Koogan S.A. (10° Ed), 2004.
Formação da urina: Por Vanessa Sardinha dos Santos
MILLER, Otto. GONÇALVES. R. Reis. Laboratório para o
Clínico. 8. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. ISBN
85-7379-038-5