poupança

INTRODUÇÃO

No presente trabalho abordarei sobre a “Poupança” em que por sua vez A poupança é o dinheiro que nós temos e que não gastamos. É dinheiro que preservamos. Ou então que ainda não gastámos e que só vamos gastar mais tarde. Enquanto não gastarmos os nossos recursos em consumo imediato, significa que mantemos estes recursos na nossa mão. Isto quer dizer que, se aumentarmos a nossa poupança, estamos a aumentar a nossa riqueza.
Normalmente, quando falamos de finanças pessoais e nos referimos à poupança, estamos a falar em guardar o dinheiro numa conta dum banco, onde o risco de perdermos o que guardámos é baixo. É claro que esta forma de poupança (guardar o dinheiro num banco) é também uma forma de investimento! É um investimento que, em princípio, é de baixo risco e de baixo rendimento.




POUPANÇA

A poupança é a acção de salvar (poupar dinheiro para o futuro, reservar uma parte das despesas correntes ou evitar gastos ou aumento do consumo) e salvar as finanças. A poupança, portanto, é a diferença da renda disponível e as despesas efectuadas. Por exemplo: “Se comprar um carro, precisa-se salvar algumas centenas de dólares por mês durante dois anos”, “Meu avô sempre disse que a poupança é a base da fortuna”, “Quando eu tiver sorte nos negócios, estou dedicado à poupança: assim, estou preparado para o futuro, se a situação piorar”,”com as políticas governamentais, a poupança é uma espécie em extinção. ” Além disso, se um homem ganha mil reais por mês e gasta oito no mesmo período, suas economias serão duzentos reais. Esse dinheiro pode ser guardado como uma salvaguarda contra as despesas imprevistas que possam ocorrer no futuro ou a fim de realizar maiores gastos (que requer mais de um mês de poupança).
É muito importante estabelecer que há o que é conhecido como um banco de poupança. Basicamente, este é um objectivo claro que é para prosseguir com a salvação das economias dos cidadãos comuns que o solicitem ou os seus clientes, dando-lhes tanto um interesse por ela. A qualquer momento, e especialmente em tempos de crise, é necessário para poupar, o que também ocorre no chamado “aperto dos cintos”. Portanto, ele deve cumprir uma série de dicas que são de grande interesse, como o seguinte:
·         É preciso evitar comprar por impulso. Basta comprar o que você realmente precisa.
·         Tem-se de analisar em profundidade os preços de supermercado para ver qual delas oferece melhores produtos e descontos.
·         Também ter em mente o mercado de segunda mão porque oferece artigos muito interessantes é uma boa dica.
·         Ao comprar roupas é possível optar por empresas de comércio grossista, que proporcionam preços mais acessíveis.
·         Reduzir despesas mensais desnecessárias.
·         Obter uma taxa de telefone móvel mais barata e que também atenda às suas necessidades.
Estas são algumas das dicas que são usadas ​​para economizar dinheiro, que também pode ser feita através da realização da poupança de energia, ou seja, uma redução nas facturas de electricidade. Isso pode ser reduzido seguindo recomendações como:
·         Desligar os dispositivos que estão ligados e não estão sendo usados.
·         Não colocar aparelhos como máquinas de lavar louça e de lavar a meia carga.
·         Apostar para ter o ar condicionado e aquecimento em temperaturas recomendadas.
As poupanças podem ser classificadas de vários modos. A poupança privada é a obtida por empresas que não pertencem ao Estado e famílias em geral. É o resultado da empresa de dividendos a menos no primeiro caso, e pode ser utilizada para aplicação. No caso familiarizado, a poupança é a renda familiar de menos gastos de consumo.

MODELOS PSICOLOGICOS DA POUPANÇA

Keynes (1936) – Defendia que o consumo tendia a aumentar com o aumento dos ganhos, todavia não se elevam em proporção desses ganhos. A poupança depende dos ganhos familiares, quanto maior forem os ganhos maior será a poupança. Segundo Keynes as pessoas com elevados ganhos tendem a ter elevadas poupanças. A Poupança dependia da boa vontade ou capacidade de cada indivíduo para poupar
Katona (1974)  – Procurou explicar as contingências do comportamento de poupança. Segundo Katona para explicar o fenómeno da Poupança é necessário ter em conta factores como a idade, o agregado familiar, estabilidade financeira, situação profissional etc. A poupança depende por isso da interacção entre personalidade do sujeito e o ambiente económico. Katona identificou três tipos de poupança:
1.    Contratual
2.    Discricionária
3.    Residual
Segundo o autor o modelo individual é transponível para o colectivo.
Vanh Veldhoven e Groenland (1993)  – Baseados no modelo de Katona acrescentam a existência de variáveis sócio - económicas nos comportamentos de poupança, como:
1.    Clima económico – crescimento, inflação, taxa de interesse, taxa de desemprego
2.    Informação económica – média
3.    Contexto económico pessoal – património, lucros
4.    Contexto institucional – sistema bancário e fiscal
A motivação para poupar consiste na precaução, na riqueza, compras futuras, investimentos e projectos para os filhos. Sendo sobre as despesas fundamentais, como as de alimentação que as pessoas tendem a realizar mais economias.
Para Brito “Os conceitos de alugar, troca, doação ou venda de bens usados baseiam-se na ideia de que a utilização temporária e a transmissão a outras pessoas permitem poupar dinheiro e manter a fruição dos benefícios do produto. Do ponto de vista ambiental, reduzem a procura de novos produtos e, naturalmente, a necessidade de os fabricar, diminuindo o consumo de recursos naturais e as emissões associadas. A crise económica actual e a redução do rendimento disponível pode ser um catalisador da redução de consumo e da multiplicação com sucesso destes modelos de negócio”. Consequentemente, surgem casa vez mais empresas de aluguer de produtos ou venda em segunda mão, não só dedicadas aos adultos, como também às crianças, por exemplo aluguer de brinquedos. Assim, os pais poderão poupar dinheiro em brinquedos que são essenciais para o crescimento do bebé, mas que só servem para um tempo limitado.



POUPANÇA E AS CRIANÇAS

Em 1986, Van Raaij realizou vários estudos sobre os comportamentos de poupança e de consumo nas crianças. Tendo em conta várias variáveis como:
·         O modo como é apresentada a poupança às crianças;
·         As informações que contribuem para a construção das suas representações de poupança;
·         O papel dos pais;
·         A publicidade;
·         O papel dos pares.
Os estudos revelaram o papel fundamental dos pais e da publicidade no incentivo à abertura de contas bancárias e à representação que as crianças têm sobre a poupança. Defendia que papel dos pais assentava na preocupação de dar um futuro melhor aos filhos, e o incentivo à poupança era considerado um hábito muito positivo. Baseado no modelo de aprendizagem social, Van Raaij defende que a criança poupa porque é um comportamento socialmente correcto, sendo por conseguinte, recompensada relativamente aos seus objectivos.

POUPANÇA ESQUECIDA DAS FAMÍLIAS

Com a abertura do mercado de crédito aos consumidores em Portugal, multiplicaram-se as formas de concepção de crédito, por parte das Instituições financeiras, cada vez mais competitivas num mercado cada vez mais transacionável e inovador, o que permitiu o desenvolvimento de instabilidade financeira, por parte das famílias, que se tornaram em alvos fáceis de endividamento.
Ao mesmo tempo que o crédito permite às famílias, dispor de um capital que não próprio imediatamente, também significa que se está a criar uma penhora futura, sem que, muitas vezes as próprias famílias, se apercebam disso. Também significa para as famílias, a possibilidade de poder usufruir de bens e serviços que numa determinada situação da vida façam sentido, sem que para isso se considere um possível endividamento futuro, dado o esforço acrescido de gestão financeira.
A necessidade crescente de poupança por parte das famílias, com a questão do sobre - endividamento está cada vez mais distante, dada a dificuldade acrescida em cumprir com os compromissos, que muitas vezes surgem associados a créditos, como por exemplo, o caso do Crédito Habitação.

FORMAS DE POUPANÇA

INVESTINDO EM SI
Quando falamos em investimentos – clique aqui e veja vários artigos gratuitos sobre o assunto – geralmente pensamos em Tesouro Directo, Mercado de Acções, ou algo do género.
Todavia, a abordagem desse artigo vai além do mundo financeiro e irá tratar de aspectos mais gerais e relevantes de nossas vidas. Nossa argumentação é que:
– Não se pode ser totalmente desleixado com a administração do próprio dinheiro, fazendo com que sua falta prejudique diversos aspectos importantes da vida (casamento, saúde, educação dos filhos etc);
– Mas também, as finanças não podem tomar papel central nas atitudes do dia-a-dia, a ponto de prejudicar as mesmas questões citadas no item anterior.
Assim, com o objectivo de avançar nessa questão, proponho uma expansão da análise, dando atenção especial a quatro dimensões:
Relacionamento com terceiros (poupança emocional),
Saúde (poupança de saúde),
Conhecimento (poupança de conhecimento) e
Finanças (poupança financeira).
Vejamos a seguir, cada uma delas.


POUPANÇA EMOCIONAL
Seria uma conta relativa à nossa interacção com familiares, amigos e demais conhecidos. Toda vez que os tratamos com desdém, autoritarismo ou aspereza, fazemos um saque. Por outro lado, engordamos essa poupança sempre que oferecermos atenção, ajuda e carinho.
É importante observar que possuímos diversas contas desse tipo, em igual número à quantidade de pessoas com quem nos relacionamos. Ao longo da vida, ao construirmos um saldo negativo em nossas interacções com terceiros, provavelmente nos sentiremos bastante pobres.
POUPANÇA DE SAÚDE
Todos os hábitos quotidianos, com maior ou menor intensidade, terão reflexos em nossa saúde futura. Quando dormimos mal, trabalhamos em excesso, ingerimos alimentos pouco saudáveis, abusamos do álcool, ficamos irritados, não nos exercitamos fisicamente, dentre outros exemplos, fazemos saques na Poupança de Saúde.
Aqueles indivíduos que agem com descaso em relação a essa importante conta, talvez vejam pouca utilidade no saldo positivo de outras poupanças, no futuro.
POUPANÇA DO CONHECIMENTO
Muitos filósofos relacionam o saber com plenitude, felicidade ou riqueza. Podemos (e em minha opinião, creio que devemos) aprender a cada dia, buscando um engrandecimento interior que nos permita desfrutar do gosto bom da vida. Depósitos nessa conta são realizados toda vez que lemos um bom livro, conversamos com pessoas que agreguem valor, temos curiosidade de descobrir como algo funciona, e por aí vai.
Pessoas que passam a vida sem aumentar significativamente essa poupança, certamente deixarão passar despercebidas muitas das riquezas verdadeiramente genuínas do ser humano.

POUPANÇA FINANCEIRA
Neste ponto entra-se em contacto com as finanças pessoais. Guardar dinheiro ao longo da vida deveria ser um hábito daqueles que vivem inseridos no capitalismo. Não pelo dinheiro em si, mas pela segurança, conforto e liberdade de escolhas que ele proporciona.
Ao pensar em futuro, principalmente para nós brasileiros, aqueles que não se preocuparem em poupar constantemente, terão sérios problemas para viver em um mundo cada vez mais selvagem, e com benefícios estatais à míngua.




A IMPORTÂNCIA DA POUPANÇA

A elaboração do orçamento familiar permite o controlo das despesas correntes e a tomada de decisões financeiras importantes, como a preparação da reforma, a educação dos filhos ou a compra de uma casa. Para isso, na gestão responsável e equilibrada das finanças pessoais, uma parte dos rendimentos devem ser destinados à poupança das famílias.
Todos os meses, ou sempre que possível e com regularidade, as famílias devem retirar uma parte dos seus rendimento para uma poupança. O ideal seriam 10% do rendimento, no entanto esta avaliação terá que ser feita, caso a caso. As famílias devem ter constituído um fundo de emergência (pelo, menos, 5 a 6 vezes o rendimento mensal da família) para acautelar o impacto financeiro de alguma situação imprevista, tal como o desemprego, um acidente, doença ou despesa inesperada.
A constituição de uma poupança pode também ter como objectivo mais específico a compra de alguns bens ou serviços específicos ou a realização de um projecto, como seja fazer uma viagem, sem que seja necessário um recurso ao crédito.
Atualmente, poupar deve ser uma prioridade para acautelar o futuro e destinar uma componente da poupança à constituição de um complemento de reforma, ou para acautelar os estudos dos filhos ou ainda para dispor de um plano de saúde.




CONCLUSÃO

Com este trabalho conclui-se então que a poupança é a parte do rendimento disponível que não é afecta à despesa de consumo final. Se a poupança é positiva, o rendimento não despendido é consagrado à aquisição de activos ou à redução de passivos. Se a poupança é negativa, certos activos são liquidados ou certos passivos aumentam.

BIBLIOGRAFIA

·         Brito, Carlos Melo (2014). Novos Horizontes do Marketing [S.l.: s.n.]
·         Banco Central do Brasil (Abril de 2014). «FAQ - Aplicações financeiras». Arquivado desde o original em 24 de Outubro de 2013. Consultado em 06 de Julho de 2016. «(... ) As aplicações mais comuns no mercado financeiro são a Poupança, o Certificado de Depósito Bancário (CDB), o Recibo de Depósito Bancário (RDB) e os Fundos de Investimento.»
·         Barracho, Carlos (2001). Lições de psicologia Económica (Lisboa: Instituto Piaget).