registo de língua

INTRODUÇÃO
No presente trabalho abordarei sobre Registo de Língua e Versificação e como subtema níveis de Língua em que posteriormente os níveis de linguagem dizem respeito ao uso da fala e escrita em uma determinada situação comunicativa. O emissor e o receptor devem estar em concordância para que haja entendimento. Assim sendo, cada ocasião exige uma linguagem diferente.  Os enunciados, orais e escritos, dependem das situações de comunicação. Para transmitir a mesma informação, o mesmo indivíduo utilizará registos de língua diferentes em função do seu interlocutor, do local e das circunstâncias em que se encontra e da natureza da mensagem.
Embora não havendo uma demarcação rígida entre eles, os registos de língua podem ser reunidos em três grupos: o registo corrente, registo cuidado e registo familiar.



REGISTOS DE LÍNGUA
Os enunciados, orais e escritos, dependem das situações de comunicação. Para transmitir a mesma informação, o mesmo indivíduo utilizará registos de língua diferentes em função do seu interlocutor, do local e das circunstâncias em que se encontra e da natureza da mensagem.
Embora não havendo uma demarcação rígida entre eles, os registos de língua podem ser reunidos em três grupos: o registo corrente, registo cuidado e registo familiar.
 Registo corrente
O registo corrente corresponde à norma (o uso correcto da língua que funciona como modelo dentro de uma comunidade linguística) e é utilizado pela maioria dos membros da comunidade linguística. É caracterizado pelo emprego de palavras, expressões e construções gramaticais simples. 
Registo cuidado  
É pouco utilizado na oralidade, excepto em ocasiões solenes (discursos políticos, conferências científicas, sermões) ou quando uma grande distância social separa os interlocutores. Este registo caracteriza-se por um vocabulário rebuscado, por uma construção gramatical complexa. 
Registo familiar
É utilizado em situações caracterizadas pela informalidade, em família, entre amigos. Emprega um vocabulário muito simples e pouco variado; a frase é muito simplificada gramaticalmente. É o registo usado nas cartas para amigos ou familiares.
REGISTOS ESPECIAIS
Registo de língua popular: utilizam este registo as camadas menos alfabetizadas da população.
Gíria: é um conjunto de vocábulos e expressões adoptados em certas profissões ou actividades. Existe a gíria dos jornalistas, dos pescadores, dos estudantes, etc.
Calão: é um registo de língua que abrange dois tipos de palavras: as que são usadas por quase todos os falantes da língua portuguesa: bestial, chatice; por outro lado, as que são usadas por um número restritivo de falantes, os marginais: naifa (navalha), ostra (montra de ourivesaria).
Linguagem técnico-científica: aqui estão inseridos os dicionários, e enciclopédias especializados, assim como os livros técnicos.

VERSIFICAÇÃO
A versificação consiste em possibilitar uma melhor compreensão de como se constrói um poema, dividindo em partes e detalhando cada uma delas, assim como está sendo feito no desenrolar deste trabalho.
Entre muitas das regras que a versificação impõe, as principais citadas aqui são: os versos, estrofes, rima e encadeamento, esses também tem suas subdivisões que não cabe citá-las aqui, pois iria estender muito um assunto com pretensão resumida.
Versificação
Versificação é a técnica e arte de fazer versos.
Verso
É cada linha do poema; é uma palavra ou conjunto de palavras com unidade rítmica.
Ex.: “Quem é esse viajante
 Quem é esse menestrel 
 Que espalha esperança
 E transforma sal em mel?”
(Milton Nascimento e Fernando Brant)
Estrofe
Estrofes são agrupamentos de versos.
Elas podem ser classificadas quanto ao número de versos.
Monóstico – estrofe com um verso. 
Dístico – estrofe com dois versos.
Terceto – estrofe co três versos.
Quadra ou Quarteto – estrofe com quatro versos.
Quintilha – estrofe com cinco versos.
Sextilha – estrofe com seis versos.
Septilha – estrofe com sete versos.
Oitava – estrofe com oito versos.
Nona – estrofe com nove versos.
Décima – estrofe com dez versos.

NÍVEIS DE LÍNGUA
Os níveis de linguagem são mais aplicados à língua escrita, apesar de sua reflexão na esfera falada ser também aceitável. Quando falamos dos níveis de linguagem, é importante citarmos a norma padrão da escrita, que estabelece diretrizes gramaticais cujas normas devem ser seguidas.
A norma padrão serve como alicerce para a grande maioria dos outros níveis de linguagem, como a linguagem de internet, que é considerada um desvio da norma, apesar de seu grande valor próprio. A função principal da língua é unificar a comunicação e fazer com que todos se entendam. Compreender suas diferenças e variações é muito importante para todos os que utilizam dela.
LINGUAGEM: é todo sistema de sinais convencionais que nos permite realizar atos de comunicação. Pode ser verbal e não-verbal.
a). Verbal: aquela cujos sinais são as palavras.
b). Não-verbal: aquela que utiliza outros sinais que não as palavras.
LÍNGUA: é um tipo de linguagem; é a única modalidade de linguagem baseado em palavras. O alemão e o português são línguas diferentes.
Língua é a linguagem verbal utilizada por um grupo de indivíduos que constitui uma comunidade.
FALA: é a realização concreta da língua, feita por um indivíduo da comunidade num determinado momento. É um ato individual que cada membro pode efetuar com o uso da linguagem.
A linguagem tem normas, princípios que precisam ser obedecidos. Geralmente, achamos que essas regras dizem respeito apenas à gramática normativa. Para a grande maioria das pessoas, expressar-se corretamente em língua portuguesa significa não cometer erros de ortografia, concordância verbal, acentuação etc. Há, no entanto, outro erro, mais comprometedor do que o gramatical, que é o de inadequação de linguagem ao contexto.
Em casa ou com amigos, nós empregamos uma linguagem mais informal do que nas provas da escola ou em uma entrevista para emprego.
Ao conversar com os avós, não convém utilizar algumas gírias, pois eles poderiam ter dificuldades em nos compreender. Numa dissertação solicitada num vestibular ou um concurso público já precisamos empregar um vocabulário mais formal. Esses fatos nos levam a concluir que existem níveis de linguagem. Os registos de língua ou variações diafásicas resultam da adequação do uso da língua a cada situação particular de comunicação.
Assim, um mesmo falante pode adoptar diferentes registos no mesmo dia, consoante o grau de familiaridade que tem com os interlocutores, o tipo de situação em que fala (ou escreve) e até a mensagem que pretende transmitir. Um exemplo: enquanto aos amigos podemos dizer bué, aos professores já diremos muito e num trabalho escrito ainda poderemos optar por deveras ou extremamente.
Podemos, então, falar de graus ou níveis de língua: do mais baixo (popular) para o mais elevado (literário). Porém, a mudança de registo não se verifica apenas no léxico. Também na construção das frases e até na pronúncia das palavras há diferenças, de uns registos para os outros.

CONCLUSÃO
A linguagem oral é característica de uma comunicação imediata, comadequação constante ao ouvinte ou ouvintes. Aquilo que falamos depende dasituação de comunicação, da natureza da mensagem, do local onde nosencontramos e da pessoa com quem falamos, o nosso interlocutor. Desta forma, se alguém com um vocabulário extremamente complexo se dirigir a uma pessoa que não o compreende, aquele, se quiser ser entendido, terá de usar um registo mais simples, ou seja, vocabulário mais fácil.