estórias infantil

Histórias infantis
A batalha na neve
Os coelhinhos gostam de ir ao jardim de infância, todo dia. Também com neve e gelo, pois movimentam-se e o frio então passa.
À noite nevou a de manhã tudo está coberto com uma grossa camada de neve.
Os coelhinhos correm para fora. De tanta alegria alguns fazem cambalhotas na neve. O que o Puque está querendo ?
Ele faz bolas de neve e as joga nos outros. Logo os outros jogam de volta e já começa a maior batalha de bolas de neve.
Todos se mexem!
"Pega!" - "Agarra!" -"Aih!" - "Espera só!" - "Assim!" escuta-se pela mata.
Bums!
Uma bola de neve acerta a cabeça de Pim. - "Huuu!"
Ele começa a chorar.
"Não seja dengoso, Pim!" Alguém lhe bate amigavelmente nas costas.
"Em troca você pode me derrubar na neve!"
Peter Pan

Todas as crianças crescem, Peter Pan não! Ele mora na Terra do Nunca.

Um dia junto com a Fada Sininho, foi visitar seus amigos Wendy, João e Miguel.
Peter levou-os para conhecer a Terra do Nunca. Com a mágica de Sininho eles saíram voando. Avistaram o barco pirata, a aldeia dos índios e a morada dos meninos perdidos.
O Capitão Gancho viu Peter Pan e seus amigos voando e resolveu atacá-los;
Peter Pan salvou Wendy antes que ela caísse no chão.
Os meninos perdidos moravam dentro de uma árvore oca. Wendy contou lindas estórias para eles. Ela gostou dos meninos.
Um dia o Capitão Gancho raptou a princesa dos índios, mas Peter Pan apareceu para libertá-la. O Capitão Gancho fugiu e o Crocodilo Tic Tac quase o engoliu, mas ele escapou.
Mas o Capitão Gancho não desistiu. Desta vez capturou os meninos perdidos, levou-os para o barco pirata, de lá eles seriam jogados no mar.
Mas Peter Pan veio salvar os seus amigos. Lutou com Gancho e o derrubou.
De volta ao lar, Wendy pediu que Peter Pan ficasse com eles, mas ele disse que não e preferiu a Terra do Nunca, assim ele nunca cresceria e poderia brincar com todas as crianças sempre.
A Pequena Sereia

No seu aniversário de quinze anos, a Pequena Sereia recebeu um presente muito especial: podia subir à superfície do mar. Nadou feliz até a beira da praia.
Por lá passeava um belo príncipe e a Pequena Sereia se apaixonou por ele assim que o viu.
- Deves esquecê-lo, és uma sereia, não uma mulher. Disse seu pai quando soube.
Mas a Pequena Sereia não podia esquecer o príncipe, e foi falar com a bruxa das águas, pedir que lhe desse pernas.
- Se é isso que queres, o terás em troca de tua voz. Mas se não conseguires casar com o príncipe, morrerás.
A sereia aceitou, tomou a poção mágica que a bruxa lhe deu, e caiu desmaiada.
O jovem príncipe encontrou a sereia na praia. Ficou maravilhado com sua beleza e levou-a consigo para o palácio.
A Pequena Sereia e o príncipe tornaram-se amigos. Porém, como ela não tinha voz, não podia contar-lhe a sua história.
O príncipe estava comprometido com uma princesa e eles iriam casar. Quando a sereia soube, sentiu uma profunda dor.
Certa noite, a Pequena Sereia chorava sua triste sorte à beira do mar, quando apareceram as suas amigas para consolá-la.
Ofereceram-lhe um punhal para que matasse o príncipe. Assim, poderia voltar a ser uma sereia. A Pequena Sereia aproximou-se da cama do príncipe com o punhal, mas não teve coragem de matá-lo e jogou a arma no mar.
Chegou o dia do casamento, que foi celebrado num navio. Os convidados dançaram felizes e alheios ao terrível destino de Pequena Sereia.
A pobre sereia, muda e sozinha, jogou-se na água, conformada em transformar-se em espuma do mar.
Ainda que tudo parecesse perdido, a sereia não morreu. Ela tornou-se uma deusa dos mares.
Por ser valente e generosa, a Pequena Sereia foi recompensada. Desde então, passeia pelos mares do mundo protegendo os casais apaixonados. 

Cigarra e a Formiga

Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou: 
- Ei, formiguinha, pra que todo esse trabalho? O verão é pra gente aproveitar! O verão é pra gente se divertir! 
- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo pra diversão. É preciso guardar comida para o inverno. 
Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque. Quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer. 
Um belo dia passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha. A cigarra então aconselhou: 
- Deixa esse trabalho pras outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar! 
A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga. 
Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la divertindo, olhou feio pra ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa. 
Dai, a rainha das formigas falou pra cigarra: 
- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio. 
A cigarra nem ligou, fez uma reverência pra rainha e comentou:
- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!
Pra cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Pra que construir um abrigo? Pra que armazenar alimento? 
Começou o inverno, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga. Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio. Puxou-a pra dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa. 
Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra.

-No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: Toque e cante pra nós. 

- Para a cigarra e pras formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.
O Patinho amarelinho
Era uma vez um lindo patinho amarelo.
Um dia ele saiu de casa bem cedinho e foi passear pela estrada. 
A manhã estava clara, o céu azul e havia muitos animaizinhos passeando.
Não tinha ainda dado muitos passos e viu um gato engraçadinho. 
O gato que era muito bem educado, cumprimentou-o assim:
- Miau, miau! 
O patinho ficou encantado e disse:
- Oh! Que modo bonito de falar tu tens, Sr. Gatinho. Quem me dera falar assim !
- É muito fácil, patinho, respondeu o gato. Vamos experimentar?
O patinho experimentou dizer "miau". Não conseguiu. Experimentou de novo, experimentou muitas vezes! Foi impossível! 
Então disse:
- É muito difícil, Sr. Gatinho! Isto não é conversa para patinhos! Despediu-se do gato e continuou a passear.
Foi andando, andando e encontrou-se com Dona Galinha Cacarijó.
- Có, có, có, disse Dona galinha.
O patinho ficou encantado:
- Oh! Que modo bonito de falar a senhora tem, Dona Galinha!
- Experimenta falar assim, patinho.
O patinho tentou imitar Dona Galinha. Fez tudo que pode e nada conseguiu. Depois de algum tempo, já bem desanimado, disse:
- Muito obrigado pela ajuda, Dona galinha, mas isto é muito difícil para patinhos.
Despediu-se da Dona Galinha e continuou o seu caminho. Andou, andou e entrou na mata. De repente, ouviu a voz mais linda do mundo:
- Piu, piu, piu!...
- O patinho ficou encantado! 
Olhou para cima e lá estava, no galho da árvore, um lindo passarinho de penas coloridas.
- Que modo de falar bonito tu tens, passarinho! Quem me dera falar como tu!
- Experimenta, patinho! Experimenta falar assim!
O patinho abriu o bico. Fez tudo que pôde para dizer "piu, piu, piu!". Foi impossível. Já estava desanimado. Despediu-se e voltou triste para casa.
No meio do caminho encontrou Dona Pata.
- Quá, quá, quá, disse a pata.
- Oh! mãe, disse o patinho. Será que posso falar como a senhora?
- Experimenta, filhinho, experimenta...
O patinho abriu o bico. Que vontade de falar como a mãe! E se não conseguisse?...
Não falou como gato, nem como galinha, nem como passarinho. 
Será que poderia falar como pato? Fez um esforço, e...
- Quá, quá, quá...
- Muito bem, filhinho ! disse-lhe a mãe , toda feliz.
O Patinho ficou alegre, muito alegre.
Depois, juntinho com a mãe, voltou para casa e a todo instante, abria o bico para dizer mais uma vez:
- Quá, quá, quá...

Gigi e o girassol
Numa plantação de milho, surgiu Gigi, um pézinho de Girassol.
Ele era bem pequenino em relação ao milharal.
Mas de repente Gigi cresceu tanto... tanto... e os pés de milho faziam muita força para alcançar aquela plantinha tão alta.
Quanto mais força eles faziam, mais o Girassol crescia e os pés de milho não entendiam como aquela plantinha crescia tão depressa.
Mas o segredo era que Gigi olhava para o sol o dia inteiro e não se cansava. Parecia que tinha necessidade de sempre estar virado para o Astro-Rei.
Quando chegou a época da colheita, os pézinhos de milho ficaram surpresos. Não é que a espiga de Gigi era diferente? Ela era redonda e amarela, parecendo um lindo sol.
Então ficaram curiosos e perguntaram :
-Porque a sua espiga é redonda e amarela, parecendo um lindo sol?
Gigi respondeu:
- Vocês não sabem que eu sou um girassol? Por isso é que sou tão diferente de vocês!
Meu segredo é que sempre estou voltado para o Astro-Rei.
Mesmo que o sol esteja escondido, estou sempre voltado para ele, caso contrário não consigo sobreviver.