doenças causadas por vírus

INTRODUÇÃO
No presente trabalho abordarei sobre as doenças causadas por vírus, em que não é segredo para ninguém que os vírus são os principais causadores de doença no nosso dia-a-dia. Responsáveis por diversas doenças bastante conhecidas, como gripe, aids, herpes, catapora, caxumba, febre-amarela, sarampo, entre muitas outras, os vírus são pequenos micro-organismos infecciosos que podem viver imperceptíveis pelo ar.
Alguns vírus costumam ser bastante resistentes e podem sobreviver por muito tempo fora do organismo humano e quando hospedado pode levar o paciente à morte. O vírus da imunodeficiência, ou HIV, por exemplo, é um vírus bastante resistente e até hoje não foi encontrada sua cura.



DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS
Não é segredo para ninguém que os vírus são os principais causadores de doença no nosso dia-a-dia. Responsáveis por diversas doenças bastante conhecidas, como gripe, aids, herpes, catapora, caxumba, febre-amarela, sarampo, entre muitas outras, os vírus são pequenos micro-organismos infecciosos que podem viver imperceptíveis pelo ar. Alguns vírus costumam ser bastante resistentes e podem sobreviver por muito tempo fora do organismo humano e quando hospedado pode levar o paciente à morte. O vírus da imunodeficiência, ou HIV, por exemplo, é um vírus bastante resistente e até hoje não foi encontrada sua cura.     
Mesmo os vírus mais comuns, que causam gripe, febre, ou outras doenças mais simples, quando evoluído podem apresentar ao paciente complicações gravíssimas. Um ótimo exemplo de particularidade das doenças causadas por vírus é o fato de que tais doenças são transmissíveis e podem passar de um ser para outro.
Sintomas
Os sintomas das doenças causadas por vírus variam muito de acordo com cada tipo de vírus. A Aids, por exemplo, apresenta sintomas de imunodeficiência e tem sinais bastante comuns à febres, gripes ou um simples resfriado. Febre, manchas na pele, sensação de calafrios, ínguas espalhas pelo corpo, dor de garganta e de cabeça e dores musculares são os sintomas mais característicos dessas doenças.
Já a febre amarela, por exemplo, outro exemplo clássico de doença causada por vírus, pode apresentar sintomas de febre alta, mal estar, dor de cabeça, dores musculares, cansaço, intestino, náuseas, icterícia, hemorragias na gengiva,  calafrios, nariz, esôfago e urina, vômito, diarreias e amarelamento da pele e dos olhos do paciente. Outra particularidade das doenças causadas por vírus é que muitas delas podem ser assintomáticas.
Prevenção
Como na maior parte dos casos se trata de algo que pode ser transmitido pelo ar, a melhor maneira de prevenção de doenças causadas por vírus é evitar locais fechado e de muita aglomeração. Levar a mão à boca ao tossir ou ao espirrar também pode prevenir que outras pessoas sejam contaminadas. No caso do HIV, onde o vírus não é capaz de ser transmitido pelo ar, as melhores maneiras de prevenção são o uso de preservativos durante o ato sexual e evitar o contacto sanguíneo com uma pessoa infectada.


A SIDA
Síndrome da imunodeficiência adquirida  é uma doença do sistema imunológico humano causada pelo vírus da imunodeficiência humana (VIH — em inglês: human immunodeficiency virus - HIV). Durante a infecção inicial, uma pessoa pode passar por um breve período doente, com sintomas semelhantes aos da gripe. Normalmente isto é seguido por um período prolongado sem qualquer outro sintoma. À medida que a doença progride, ela interfere mais e mais no sistema imunológico, tornando a pessoa muito mais propensa a ter outros tipos de doenças, como infecções oportunistas e câncer, que geralmente não afectam as pessoas com um sistema imunológico saudável.
O HIV é transmitido principalmente através de relações sexuais sem o uso de preservativo  (incluindo sexo anal e, até mesmo,  oral),  transfusões de sangue contaminado, agulhas hipodérmicas e de mãe para filho, durante a gravidez, o parto ou amamentação. Alguns fluidos corporais, como saliva e lágrimas, não transmitem o vírus. A prevenção da contaminação pelo HIV, principalmente através de programas de sexo seguro e de troca de agulhas, é uma estratégia fundamental para controlar a propagação da doença. Apesar de ainda não existir uma cura ou uma vacina, o tratamento antirretroviral pode retardar o desenvolvimento da doença e elevar a expectativa de vida do portador do vírus. Enquanto o tratamento antirretroviral reduz o risco de morte e de complicações da doença, estes medicamentos são caros e podem estar associados a efeitos colaterais.
pesquisa genética indica que o HIV surgiu no centro-oeste da África durante o início do século XX. A AIDS foi reconhecida pela primeira vez em 1981, pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças  (CDC) dos Estados Unidos, e a sua causa — o HIV — foi identificada na primeira metade da década. Desde a sua descoberta, a AIDS causou a morte de aproximadamente 30 milhões de pessoas (até 2009). Em 2010, cerca de 34 milhões de pessoas eram portadoras do vírus no mundo.  A AIDS é considerada uma pandemia, um surto de doença que está presente em uma grande área e que está se espalhando activamente.
TRANSMISSÃO
HIV é transmitido por três vias principais: contacto sexual, exposição a fluidos ou tecidos corporais infectados e de mãe para filho durante a gravidez, o parto ou a amamentação (conhecida como infecção perinatal). Não há nenhum risco de contrair o HIV através de exposição a fezes, secreções nasais, saliva, escarro, suor, lágrimas, urina ou vómito de pessoas infectadas, a menos que estes estejam contaminados com sangue.  É possível se infectar por mais de uma cepa do HIV, uma condição conhecida como super infecção pelo HIV.
Relação sexual
O modo mais comum de transmissão do HIV é através do contacto sexual com uma pessoa infectada. A maior parte de todas as contaminações por HIV no mundo ocorrem através de contactos heterossexuais  (ou seja, relações sexuais entre pessoas do sexo oposto);  no entanto, o padrão de transmissão vária significativamente entre os países. Nos Estados Unidos, em 2009, a maior parte das transmissões ocorreram em homens que fazem sexo com homens,  sendo 64% de todos os novos casos.
No que diz respeito aos contactos heterossexuais não protegidos, as estimativas de risco de transmissão do HIV por ato sexual parecem ser de quatro a dez vezes maiores em países de baixa renda do que nos países de alta renda.  Em países pobres, o risco de transmissão de mulheres para homens é estimado em 0,38% por relação sexual e a transmissão de homens para mulheres em 0,30%. Estimativas equivalentes em países mais ricos são de uma taxa de transmissão de 0,04% por relação sexual de mulheres para homens e de 0,08% de homens para mulheres. O risco de transmissão durante o sexo anal é especialmente alto, estimado em 1,4% a 1,7% por contacto sexual, heterossexual ou homossexual. Embora o risco de transmissão através do sexo oral seja relativamente baixo, ele existe. O risco de se infectar através do sexo oral tem sido descrito como "praticamente nulo", no entanto alguns casos têm sido relatados. O risco de transmissão por relação sexual oral receptiva é de 0% a 0,04%.Em contextos que envolvem a prostituição em países de baixa renda, o risco de transmissão da mulher para o homem foi estimado em 2,4% por relação e de homem para mulher em 0,05%.
Fluidos corporais
O segundo modo mais frequente de transmissão do HIV é através de sangue e de hemoderivados. Pelo sangue a transmissão pode ocorrer através da partilha de seringas durante o uso de drogas injetáveis​​, picada de agulha acidentais, transfusão de sangue (ou de hemoderivados) contaminado ou injeções médicas com equipamento não esterilizado. O risco de transmissão ao compartilhar uma seringa durante o uso de drogas é de entre 0,63 e 2,4% por ato, com uma média de 0,8%.O risco de contrair o HIV de uma picada de agulha a partir de uma pessoa infectada pelo vírus é estimado em 0,3% (cerca de 1 em 333) por ato e o risco por exposição a membrana ou mucosa com sangue infectado é de 0,09% (cerca de 1 em 1000) por ato. Nos Estados Unidos, usuários de drogas intravenosas responderam por 12% de todos os novos casos de HIV em 2009, e, em algumas áreas mais de 80% das pessoas que usam drogas injetáveis ​​são portadoras do HIV.
O HIV é transmitido em cerca de 93% das transfusões de sangue que envolvem sangue infectado. Nos países desenvolvidos, o risco de contrair HIV de uma transfusão de sangue é extremamente baixo (menos de um em meio milhão), visto que há uma melhor seleção de doadores e uma triagem de HIV é realizada; por exemplo, no Reino Unido, o risco é relatado em um em cinco milhões. Nos países de baixa renda, apenas metade das transfusões são adequadamente selecionadas (em 2008)  e estima-se que até 15% das infecções por HIV nestas áreas vêm de transfusão de sangue e de hemoderivados contaminados, o que representa entre 5% e 10% das infecções globais.
Mãe-filho
O HIV pode ser transmitido de mãe para filho durante a gravidez, durante o parto ou através do leite materno. Esta é a terceira forma mais comum de transmissão do HIV no mundo. Na ausência de tratamento, o risco de transmissão antes ou durante o nascimento é de cerca de 20%, enquanto na amamentação é de 35%.Em 2008, a transmissão perinatal foi responsável por cerca de 90% dos casos de HIV em crianças. Com o tratamento adequado, o risco de infecção entre mãe e filho pode ser reduzido para cerca de 1%.O tratamento preventivo envolve a mãe iniciar a terapia antirretroviral durante a gravidez, fazer o parto através de uma cesariana, evitar a amamentação e administrar medicamentos antirretrovirais para o recém-nascido. Muitas destas medidas não estão, porém, disponíveis no mundo em desenvolvimento. Se o sangue contaminar alimentos durante a pré-mastigação, pode haver risco de transmissão.
Sintomas
Muitas crianças com a infecção pelo HIV não ganham peso ou crescer normalmente. As crianças infectadas com o VIH são muitas vezes lentos para desenvolver habilidades motoras mentais, como engatinhar, andar e falar. Conforme a doença progride, muitas crianças desenvolvem problemas neurológicos como dificuldade para caminhar, mau desempenho escolar, convulsões e outros sintomas de HIV relacionadas com encefalopatia.
Como os adultos com infecção pelo HIV, as crianças com HIV desenvolvem infecções oportunistas que ameaçam suas vidas, embora a incidência de infecções oportunistas difere entre adultos e crianças. Por exemplo, a toxoplasmose é vista com menor frequência em crianças infectadas pelo HIV do que em adultos infectados com o HIV, enquanto infecções bacterianas graves ocorrem com mais frequência em crianças do que em adultos. Além disso, quando as crianças estão doentes com HIV, podem sofrer de diarreia crónica devido a patógenos oportunistas.
A pneumonia por Pneumocystis carinii é a principal causa de morte em crianças infectadas pelo HIV com SIDA. Esta doença e o citomegalovírus, são geralmente as infecções primárias em crianças. Em adultos o resultado destas doenças é a reactivação de uma infecção latente.
A doença pulmonar chamada pneumonite intersticial linfocítica, raramente é vista em adultos, mas ocorre com frequência em crianças infectadas pelo HIV. Esta condição, tal como a pneumonia por Pneumocystis carinii, pode causar problemas respiratórios e a hospitalização é muitas vezes necessária.
Prevenção
Contacto sexual
O uso de preservativos reduz o risco de transmissão de HIV em cerca de 80% a longo prazo. Quando os preservativos são utilizados de forma consistente por um casal em que uma das pessoas está infectada, a taxa de contaminação por HIV é inferior a 1% por ano. Há algumas evidências que sugerem que o preservativo feminino pode oferecer um nível de protecção equivalente. A aplicação de um gel vaginal contendo tenofovir  (um inibidor da transcriptase reversa) imediatamente antes do sexo reduziu as taxas de infecção em aproximadamente 40% entre as mulheres africanas. Por outro lado, o uso do espermicida nonoxinol-9 pode aumentar o risco de transmissão, devido à sua tendência de causar irritação vaginal e rectal.
  A circuncisão na África subsaariana "reduziu a contaminação de HIV por homens heterossexuais entre 38% e 66% em 24 meses." Com base nesses estudos, a Organização Mundial de Saúde e a UNAIDS recomendaram em 2007 a circuncisão como um método válido de prevenção da transmissão de HIV da mulher para o homem. A eficácia desse método na protecção contra a transmissão de homem para mulher ainda é contestada e os benefícios da circuncisão nos países desenvolvidos e entre homens que fazem sexo com homens ainda são indeterminados. Alguns especialistas temem que a menor percepção de vulnerabilidade entre homens circuncidados pode causar um comportamento sexual de maior risco, negando assim os métodos preventivos.
Programas de incentivo a abstinência sexual não parecem afectar o risco de contaminação por HIV. Evidências de benefícios em educação de casais também são igualmente pobres. No entanto, uma educação sexual abrangente, desde a escola, pode diminuir o comportamentos de alto risco. Uma minoria significativa de jovens continua a se envolver em práticas de alto risco, apesar de saberem sobre a existência e as consequências da AIDS, subestimando seu próprio risco de se infectar com o HIV. Não se sabe se o tratamento de outras doenças sexualmente transmissíveis é eficaz na prevenção do HIV.



Pré-exposição
O tratamento de pessoas infectadas com HIV, cuja contagem de células CD4 for igual ou maior que 350 células /μL, com antirretrovirais protege 96% dos seus parceiros sexuais contra a infecção. Trata-se de uma redução de 10 a 20 vezes no risco de transmissão. A profilaxia pré-exposição com uma dose diária de tenofovir, com ou sem emtricitabina, é eficaz em uma série de grupos, incluindo homens que fazem sexo com homens, casais heterossexuais em que um dos membros está infectado pelo HIV e jovens africanos.  Ela também pode ser eficaz em usuários de drogas injectáveis, sendo que um estudo determinou uma diminuição no risco entre 0,7 e 0,4 por 100 pessoas ao ano.
Pós-exposição
A administração de antirretrovirais dentro de 48 a 72 horas após a exposição ao sangue ou secreções genitais de uma pessoa infectada pelo HIV é o período referido comoprofilaxia pós-exposição (PPE). A utilização de um único antirretroviral, a zidovudina, reduz o risco de uma infecção por HIV em cinco vezes após um ferimento por picada de agulha. Em 2013, o regime de prevenção recomendado nos Estados Unidos consistia em três medicamentos: tenofoviremtricitabina e raltegravir, alcançando uma redução ainda maior do risco.
O tratamento PPE é recomendado após uma agressão sexual quando sabe-se que o agressor seja HIV positivo, mas é controverso quando o seu estado sorológico é desconhecido. Geralmente, a duração do esquema profilático é de quatro semanas e é frequentemente associado com efeitos colaterais quando a zidovudina é usada; cerca de 70% dos casos resultam em sintomas adversos, como náuseas (24%), fadiga (22%), angústia emocional (13%) e dores de cabeça (9%).
Mãe-filho
Programas de prevenção da infecção perinatal pelo HIV (de mãe para filho) podem reduzir as taxas de transmissão de 92 a 99%.A prevenção é principalmente usar uma combinação de medicamentos antivirais durante a gravidez e após o nascimento do bebé, além de usar mamadeiras ao invés de amamentar a criança. Se a substituição da alimentação é aceitável, factível, acessível, sustentável e segura, as mães devem evitar amamentar seus bebés; a amamentação exclusiva porém é recomendada durante os primeiros meses de vida, se este não for o caso. Se a amamentação exclusiva é realizada, o fornecimento de profilaxia antirretroviral prolongada ao lactente diminui o risco de transmissão do vírus.


Vacinação e cura
Em 2012 ainda não existia uma vacina eficaz para o HIV/AIDS. Um único teste da vacina RV 144, publicado em 2009, encontrou uma redução parcial do risco de transmissão de cerca de 30%, estimulando alguma esperança na comunidade científica que pesquisa o desenvolvimento de uma vacina realmente eficaz. Mais estudos da vacina RV 144 estão em andamento. Em 2007, médicos de uma clínica na Alemanha conseguiram curar um paciente com AIDS/SIDA e leucemia. Os médicos escolheram um doador que tivesse uma mutação no seu DNA capaz de defender o sistema contra o HIV. Após isso, fizeram o transplante de medula óssea no portador de SIDA e leucemia.
A surpresa veio ao fazer novos testes, quando descobriu-se que o vírus HIV tinha sumido do organismo do paciente. Actualmente o paciente já está há mais de dois anos sem o vírus HIV e sem a leucemia, contudo, a doença ainda pode estar escondida em seu corpo. O médico que realizou a operação, no entanto, quis "minimizar falsas esperanças" geradas pelo sucesso da operação, que já foi retratada nas principais revistas especializadas, já que ele foi obtido em um caso "muito específico" e durante o tratamento de outra doença grave. Espera-se que este caso abra caminho para curar outros infectados.] Em 2011, o Conselho Superior de Pesquisa Científica da Espanha (CSIC - sigla em espanhol) anunciou ter criado uma vacina que foi capaz de criar uma resposta imunológica contra o vírus HIV em 90% dos voluntários, mantendo seu efeito após um ano em 85% deles.


A GRIPE
Também conhecida como influenza, a gripe é uma infecção do sistema respiratório cuja principal complicação é a pneumonia, responsável por um grande número de internações hospitalares no país. A gripe inicia-se com febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça e tosse seca.
A febre é o sintoma mais importante da gripe e dura em torno de três dias. Os sintomas respiratórios, como tosse, tornam-se mais evidentes com a progressão da gripe e mantêm-se, em geral, por três a quatro dias após o desaparecimento da febre. É uma doença muito comum em todo o mundo, sendo possível uma pessoa adquirir influenza várias vezes ao longo de sua vida. a gripe também é frequentemente confundida com outras viroses respiratórias e, por isso, o seu diagnóstico de certeza só é feito mediante exame laboratorial específico.
CAUSA
A gripe é causada pelo vírus influenza. Seus sintomas geralmente aparecem de forma repentina, com febre, vermelhidão no rosto, dores no corpo e cansaço. Entre o segundo e o quarto dia, os sintomas do corpo tendem a diminuir enquanto os sintomas respiratórios aumentam, aparecendo com frequência uma tosse seca.
Já o resfriado é causado, na maioria das vezes, por rinovírus. Seus primeiros sinais costumam ser coceira no nariz ou irritação na garganta, os quais são seguidos após algumas horas por espirros e secreções nasais. A congestão nasal também é comum nos resfriados, porém, ao contrário da gripe, a maioria dos adultos e crianças não apresenta febre ou apenas febre baixa.
Transmissão
Uma pessoa contaminada com o vírus da gripe torna-se contagiosa para outra pessoa no dia anterior ao aparecimento dos primeiros sintomas, e permanece contagiosa por mais cinco a seis dias. Os dias de maior risco de contágio são o segundo e terceiro dias posteriores à infecção.  A quantidade de vírus libertado aparenta estar relacionada com a temperatura da febre; quanto mais alta a temperatura, maior quantidade de vírus é libertada. As crianças são muito mais infecciosas do que os adultos e libertam o vírus até duas semanas após a data de infecção.
A gripe pode ser propagada através de três principais vias de transmissão: por transmissão directa (quando um indivíduo infectado liberta muco directamente para os olhos, nariz ou boca de outra pessoa); por via aérea (quando um indivíduo inala as partículas produzidas pela tosse ou espirro de outro infectado); e através da transmissão entre mãos e olhos, ou mãos e nariz ou mãos e boca, não só através de superfícies contaminadas como por contacto pessoal directo, como um aperto de mão. A importância relativa entre estas três vias de transmissão não foi ainda determinada, embora se pense que sejam as partículas aéreas que causem o maior número de infecções. No caso de transmissão por via aérea, uma gotícula precisa de ter apenas 0,5 – 5 um de diâmetro para poder ser inalada por uma pessoa. A inalação de uma única gotícula pode ser suficiente para provocar a infecção. Embora um único espirro possa libertar 40 000 gotículas, a maior parte delas são bastante grandes e dissipam-se rapidamente no ar. O tempo de sobrevivência do vírus da gripe nas partículas aparenta ser influenciado pela quantidade de humidade e radiação ultravioleta. A pouca humidade e luz solar características do inverno ajudam a que o vírus possa sobreviver durante mais tempo.
VARICELA
Varicela é uma doença infecciosa aguda, comum na infância, altamente contagiosa, causada pelo vírus varicela-zóster, também conhecido como HHV3 (do inglês human herpes virus 3). O herpes-zóster é uma doença secundária, decorrente de uma forma reincidente tardia dos vírus da varicela que permaneceu dormente nos gânglios nervosos. A varicela é mais comum em crianças, enquanto a herpes-zóster é mais comum em adultos e idosos. 
Transmissão
É altamente infecciosa, infectando a maioria das pessoas que nunca tiveram a doença e passaram mais de uma hora estudando na mesma sala que uma pessoa infectada ou que conversaram cara-a-cara com um infectado. A transmissão se dá por via aérea, em gotículas de espirros ou de tosse, ou pelo contato com as lesões avermelhadas (exantemas). É possível a transmissão do vírus na fase zóster para crianças não vacinadas, o que dificulta muito a erradicação da doença.
Alguém com varicela começa a infectar outras pessoas cerca de um a dois dias antes das bolinhas vermelhas começarem a aparecer e continua infectando por cerca de cinco a seis dias até que todas as bolhas tenham formado cascas. A transmissão também pode ocorrer durante a gestação (da mãe para o feto) causando complicações para ambos. 
Sinais e sintomas
A varicela é uma das várias doenças comuns na infância que geram lesões arredondadas e avermelhadas por todo o corpo (exantemas). As outras com sintomas similares são saramporubéolaroséolaescarlatina e o eritema infeccioso.
Os sintomas iniciais são:
·         Febre 37,5°C e 39,5
·         Mal-estar
·         Falta de apetite
·         Dor de cabeça
·         Cansaço
·         Lesões avermelhadas na pele
As lesões avermelhadas na pele, seu sintoma mais característico, aparece entre um ou dois dias depois da infeção quando surgem por todo o corpo e que conforme os dias passam vão virando pequenas bolhas cheias de líquido. Eventualmente essas bolhinhas formam uma crostas que provocam muita coceira, mas que diminui o risco de transmissão.

HIPATITE
Hepatite é toda e qualquer inflamação do fígado e que pode resultar desde uma simples alteração laboratorial (portador crónico que descobre por acaso a sorologia positiva), até doença fulminante e fatal (mais frequente nas formas agudas).
Existem várias causas de hepatite, sendo as mais conhecidas as causadas por vírus (vírus das hepatite A, B, C, D, E, F, G, citomegalovírus, etc). Outras causas: drogas (anti-inflamatórios, anti-convulsivantes, sulfas, derivados imidazólicos, hormônios tireoidianos, anti-concepcionais, etc), distúrbios metabólicos (doença de Wilson, poli-transfundidos, hemossiderose, hemocromatose, etc), trans-infecciosa, pós-choque. Em comum, todas as hepatites têm algum grau de destruição das células hepáticas.
A maioria das hepatites agudas são assintomáticas ou levam a sintomas incaracterísticos como febre, mal estar, desânimo e dores musculares. Hepatites mais severas podem levar a sintomas mais específicos, sendo o sinal mais chamativo a icterícia, conhecida popularmente no Brasil por "tiriça" ou "amarelão" e que caracteriza-se pela coloração amarelo-dourada da pele e conjuntivas. Associado pode ocorrer urina cor de coca-cola (colúria) e fezes claras, tipo massa de vidraceiro (acolia fecal). Hepatites mais graves podem cursar com insuficiência hepática e culminar com a encefalopatia hepática e óbito. Hepatites crônicas (com duração superior a 6 meses), geralmente são assintomáticas e podem progredir para cirrose.


Sintomas
Náuseas, febre, falta de apetite, fadiga, diarreia e icterícia são os sintomas mais comuns que, consoante a reacção do organismo, podem manifestar-se durante um mês. Os sintomas também variam consoante a idade em que há contacto com o VHA: apenas cinco a dez por cento das crianças infectadas apresentam sintomas, nas pessoas idosas a doença pode tomar formas mais graves. Mas 90 por cento dos casos de hepatite A aguda são assintomáticos. De início, a doença pode ser confundida com uma gripe, uma vez que esta também provoca febre alta, dores musculares e articulares, dores de cabeça e inflamação dos olhos mas, normalmente, as dúvidas desfazem-se quando a pele e os olhos ficam amarelados, sinal de que o fígado não consegue remover a bilirrubina e esta entra na corrente sanguínea, ou seja, o órgão inflamado não consegue retirar a bilirrubina do sangue. Inicialmente, pode confundir-se com qualquer outra hepatite provocada por vírus, se bem que o número de casos em que a icterícia não se manifesta seja maior.
Transmissão
Em quase metade dos casos de hepatite provocados pelo VHA, não se consegue identificar a origem do contágio, mas esta doença transmite-se, geralmente, através da ingestão de alimentos ou de água contaminados por matérias fecais contendo o vírus. O marisco, por exemplo, pode representar um perigo se a sua proveniência for um viveiro contaminado por água de esgotos, pois, as ostras, os mexilhões e as amêijoas concentram o vírus existente no seu habitat, transmitindo assim esta hepatite. As frutas, os vegetais e as saladas, ou outros alimentos que estejam crus, se manipulados por uma pessoa infectada ou lavados com água imprópria para consumo podem ser contaminados e, consequentemente, contagiar aqueles que os ingerem.
A taxa de transmissão entre os membros da mesma família é de 20 por cento nos adultos e 45 nas crianças. As crianças são, muitas vezes, um veículo transmissor inesperado, já que transmitem o vírus sem se suspeitar que estão doentes por não apresentarem, na maioria das situações, quaisquer sintomas. São raros os casos de contágio por transfusão de sangue ou por via sexual. As pessoas infectadas podem contagiar outras durante o tempo em que o vírus está a ser expelido do organismo juntamente com as fezes; com efeito, o risco de contágio é maior no período de incubação e na primeira semana em que se revelam os sintomas. Uma viagem a um país onde as condições sanitárias são deficientes ou a doença é endémica também pode contribuir para a ingestão do vírus. Durante a gravidez, o feto não corre quaisquer perigos se a mãe estiver infectada com o VHA. Nos países desenvolvidos as epidemias de hepatite A são raras, embora possam acontecer, numa pequena dimensão, em creches, escolas, quartéis ou outro tipo de colectividade.

FEBRE-AMARELA
Sintomas
A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. Geralmente, quem contrai este vírus não chega a apresentar sintomas ou os mesmos são muito fracos. As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre-amarela.
Transmissão
A febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da África e é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação é idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são os mesmos — a diferença está apenas nos transmissores. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue). A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Além do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer outros vertebrados. Os macacos podem desenvolver a febre-amarela silvestre de forma inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. Uma pessoa não transmite a doença directamente para outra.
POLIOMOLITE
Sintomas
A poliomielite é uma doença infecto-contagiosa aguda, causada por um vírus que vive no intestino, denominado Poliovírus. Embora ocorra com maior frequência em crianças menores de quatro anos, também pode ocorrer em adultos. O período de incubação da doença vária de dois a trinta dias sendo, em geral, de sete a doze dias. A maior parte das infecções apresenta poucos sintomas (forma subclínica) ou nenhum e estes são parecidos com os de outras doenças virais ou semelhantes às infecções respiratórias como gripe - febre e dor de garganta - ou infecções gastrintestinais como náusea, vómito, constipação (prisão de ventre), dor abdominal e, raramente, diarreia. Cerca de 1% dos infectados pelo vírus pode desenvolver a forma paralítica da doença, que pode causar sequelas permanentes, insuficiência respiratória e, em alguns casos, levar à morte. Em geral, a paralisia se manifesta nos membros inferiores de forma assimétrica, ou seja, ocorre apenas em um dos membros. As principais características são a perda da força muscular e dos reflexos, com manutenção da sensibilidade no membro atingido.
Transmissão
Uma pessoa pode transmitir diretamente para a outra. A transmissão do vírus da poliomielite se dá através da boca, com material contaminado com fezes (contato fecal-oral), o que é crítico quando as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças mais novas, que ainda não adquiriram completamente hábitos de higiene, correm maior risco de contrair a doença. O Poliovírus também pode ser disseminado por contaminação da água e de alimentos por fezes. A doença também pode ser transmitida pela forma oral-oral, através de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar. O vírus se multiplica, inicialmente, nos locais por onde ele entra no organismo (boca, garganta e intestinos). Em seguida, vai para a corrente sanguínea e pode chegar até o sistema nervoso, dependendo da pessoa infectada. Desenvolvendo ou não sintomas, o indivíduo infectado elimina o vírus nas fezes, que pode ser adquirido por outras pessoas por via oral. A transmissão ocorre com mais frequência a partir de indivíduos sem sintomas.
SARAMPO
Sintomas
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, transmissível, extremamente contagiosa e muito comum na infância. Os sintomas iniciais apresentados pelo doente são: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento do nariz. Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que progridem em direcção aos pés, com duração mínima de três dias. Além disso, pode causar infecção nos ouvidos, pneumonia, ataques (convulsões e olhar fixo), lesão cerebral e morte. Posteriormente, o vírus pode atingir as vias respiratórias, causar diarréias e até infecções no encéfalo. Acredita-se que estas complicações sejam desencadeadas pelo próprio vírus do sarampo que, na maior parte das vezes, atinge mais gravemente os desnutridos, os recém-nascidos, as gestantes e as pessoas portadoras de imunodeficiências.



Transmissão
A transmissão ocorre directamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença. Além de secreções respiratórias ou da boca, também é possível se contaminar através da dispersão de gotículas com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e clínicas. A doença é transmitida na fase em que a pessoa apresenta febre alta, mal-estar, coriza, irritação ocular, tosse e falta de apetite e dura até quatro dias após o aparecimento das manchas vermelhas.
A RAIVA
A raiva é uma infecção viral mortal transmitida para seres humanos a partir da saliva de animais infectados – geralmente por uma mordida. Uma vez que uma pessoa começa a exibir sinais e sintomas da raiva, a doença é quase sempre fatal. Por esta razão, qualquer um que pode ter um risco de contrair a raiva devem receber vacinação antirrábica para a protecção.
Sintomas de Raiva
O tempo real entre a infecção e o aparecimento da doença varia muito - ser de dez dias a sete anos. Esse período é chamado de incubação. O tempo médio corresponde a esse período, no entanto, é de três a 12 semanas.
Os sintomas podem incluir:
·         Babar em excesso
·         Convulsão
·         Sensibilidade exagerada no local da mordida
·         Excitabilidade
·         Perda de sensibilidade em uma área do corpo
·         Perda de função muscular
·         Febre baixa
·         Espasmos musculares
·         Entorpecimento e formigamento
·         Dor no local da mordida
·         Agitação e ansiedade
·         Dificuldade de engolir (beber algo provoca espasmos da laringe).




CONCLUSÃO
Com este trabalho fiquei a saber muito mais sobre a SIDA, como a podíamos prevenir e como deveríamos agir se algum dia a contraíssemos. Espero que com este trabalho muitas pessoas fiquem mais sensibilizadas com os números desta doença e que não façam asneiras, pois poderá vir-lhe a custar-lhe a sua própria vida. Os vírus são as partículas mais pequenas que se conhecem, que possuem características próprias da vida - a replicação. Segundo alguns cientistas, são formas intermédias entre a matéria viva e a matéria não-viva.
Os vírus podem conter uma cadeia única ou dupla de DNA ou de RNA, mas nunca os dois em conjunto, e podem ainda ser nús ou possuírem envelope. A multiplicação dos vírus animais difere nalguns passos da multiplicação de vírus bacterianos, por causa das diferenças nos processos de síntese de macromoléculas em eucariontes e em procariontes.
Nem todas as infecções das células hospedeiras resultam em lise celular ou morte e por isso não causam doença imediata.
Em alguns casos, ocorrem infecções latentes, em que o vírus continua infeccioso, mas dormente no interior da célula hospedeira, e aparece espontaneamente em alturas mais tardias. Alguns vírus animais causam transformações nas células hospedeiras que podem despoletar um processo cancerígeno.
Atendendo ao facto de serem parasitas intra-celulares obrigatórios o tratamento das doenças causadas por vírus são normalmente para cuidar da sintomatologia, não existem antibióticos específicos para eles.
Uma forma de evitar algumas das doenças virais (as que são mais antigas e ou mais conhecidas) é a prevenção por vacina.  









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