Diferentes níveis de desenvolvimento nas sociedades

INTRODUÇÃO

O desenvolvimento económico, ao processo pelo qual ocorre uma variação positiva das variáveis quantitativas ( crescimento económico: aumento da capacidade produtiva duma economia medida por variáveis tais como: PIB, PNB ) , acompanhado de variações positivas  das  variáveis qualitativas ( melhorias nos aspetos relacionados com a qualidade de vida, educação, saúde, infraestruturas  e profundas mudanças da estrutura socioeconómica duma região e ou país, medidas pelos indicadores sociais tais como: IDH, IPH, Coeficiente de Gini, IDG, e outros ). O crescimento econômico se difere do desenvolvimento econômico em alguns aspéctos; pois, enquanto o crescimento econômico se preocupa apenas com questões quantitativas, como por exemplo, o PIB e o PNB, o desenvolvimento econômico aborda questões de caráter social, como o bem-estar, nível de consumo, IDH, taxa de desemprego, analfabetismo, qualidade de vida, entre outros.




DIFERENTES NÍVEIS DE DESENVOLVIMENTO DAS SOCIEDADES

A ampliação de mercados, o maior contacto entre as nações e o aumento dos fluxos comerciais no âmbito internacional fizeram parte do desenvolvimento do capitalismo desde sua origem. Com a anexação de novos territórios, o capitalismo se fortaleceu, e como consequência, foi se tornando cada vez mais clara a diferenciação dos países, uma vez que eles assumiam papéis diversos na produção, circulação e consumo de mercadorias. O capitalismo é um sistema político, económico e social, baseado em vários princípios. Os principais deles, são:
·         Predomínio da propriedade privada dos meios de produção, onde as pessoas, individualmente ou reunidas em sociedade, são donas dos meios de produção;
·         A  transformação da força de trabalho em mercadoria, onde quem não é dono dos meios de produção é obrigado a trabalhar em troca de um salário;
·         A acumulação de capital, onde o dono do capital objectiva produzir pelo menor custo e vender pelo maior preço possível. Quanto maior o lucro, melhor para a empresa. Para diminuir os custos, os donos dos meios de produção procuram pagar o mínimo possível pelas matérias-primas, salários e outras despesas;
·         A definição dos preços é feita pelo mercado, com base na lei da oferta e da procura. Quando um produto tem muito no mercado, a tendência é o preço cair; já quando esse produto no mercado é escasso, a tendência é o preço subir. Com base nisso, existe a livre concorrência, em que àqueles que não oferecerem um produto de qualidade ou com um preço acima do oferecido pelo mercado, tende a perder competitividade e, assim, ficar excluído desse processo.
Com o término da Segunda Guerra Mundial, teve início o processo de independência das colónias europeias na África (Líbia, Sudão, Marrocos, Uganda, Somália, entre outras dezenas de países) e na Ásia (Índia, Paquistão, Filipinas, entre outros). A descolonização afro-asiática evidenciou o fracasso da "missão civilizadora" empreendida pelo colonizador europeu. Em 1951, a Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou que, nos novos países, vivia 68% da população mundial, que controlava apenas 17% da renda global. Além disso, metade da população mundial se concentrava em países onde a renda anual por habitante era inferior a 100 dólares. Esses dados mostram as diferenças de desenvolvimento existentes entre os países do mundo. Com o processo de globalização, intensificado a partir dos anos 1980, essa desigualdade aumentou, onde os ricos ficaram mais ricos e os mais pobres.

CRESCIMENTO POPULAR

O crescimento populacional ou crescimento demográfico é a mudança positiva do número de indivíduos de uma população. O termo população pode ser aplicado a qualquer espécie viva, mas aqui refere-se aos humanos.
A população mundial em 1950 era de 2,5 bilhões de pessoas. Em 2000 já havia mais de 6 bilhões de humanos no planeta.
Para um estudo da população, é essencial a análise estatística acompanhada das características históricas egeográficas das sociedades existentes no planeta. Alguns locais que apresentam elevadas taxas de densidades demográficas são: Sudeste Brasileiro, nordeste dos Estados Unidos da América, leste da China e sul da África. Cada umas dessas regiões tem as suas particularidades socioeconómicas,  culturais e ambientais.
De acordo com os dados obtidos junto à ONU, no nosso planeta vivem mais de 6,3 bilhões de pessoas. Dessas, mais de 75% vivem em países subdesenvolvidos e com menos de dois dólares por dia, 22% são analfabetos, metade nunca utilizou um telefone e apenas 25% têm acesso à internet.1 2
Histórico do crescimento da população mundial em milhares. A disponibilidade de cifras sobre o histórico populacional varia de região para região.
Ano
Mundo
África
Ásia
Europa
América Latina
América do Norte
Oceania
1 AD
100 000
1500
110 000
1750
791 000
106 000
502 000
163 000
16 000
2 000
2 000
1800
978 000
107 000
635 000
203 000
24 000
7 000
2 000
1850
1 262 000
111 000
809 000
276 000
38 000
26 000
2 000
1900
1 650 000
133 000
947 000
408 000
74 000
82 000
6 000
1950
2 518 629
221 214
1 398 488
547 403
167 097
171 616
12 812
1955
2 755 823
246 746
1 541 947
575 184
190 797
186 884
14 265
1960
3 021 475
277 398
1 701 336
604 401
218 300
204 152
15 888
1965
3 334 874
313 744
1 899 424
634 026
250 452
219 570
17 657
1970
3 692 492
357 283
2 143 118
655 855
284 856
231 937
19 443
1975
4 068 109
408 160
2 397 512
675 542
321 906
243 425
21 564
1980
4 434 682
469 618
2 632 335
692 431
361 401
256 068
22 828
1985
4 830 979
541 814
2 887 552
706 009
401 469
269 456
24 678
1990
5 263 593
622 443
3 167 807
721 582
441 525
283 549
26 687
1995
5 674 380
707 462
3 430 052
727 405
481 099
299 438
28 924
2000
6 070 581
795 671
3 679 737
727 986
520 229
315 915
31 043
2005
6 453 628
887 964
3 917 508
724 722
558 281
332 156
32 998

COMPARTIMENTAÇÃO DA ECONOMIA

O colonialismo provou nestes países uma forte destruturação das suas economias, que passaram a estar sujeitas á lógica e aos interesses dos países colonizadores.
Traduziram-se situações monopolizadas consequente da monoexportação como: estrutura económica deformada, sector primário, sector secundário, sector terciário. O desequilíbrio e a articulação entre os sectores, a par do dualismo económico impedem a modernização da economia.

ESTRUTURA DEFICIENTE DA ACTIVIDADE ECONÓMICA

Para além do desequilíbrio entre os sectores de actividade económica, a baixa produtividade dos factores produtivos é outro problema com que defrontam as economias subdesenvolvidas. Faltam infra-estruturas, como a colheita e distribuição de água para a indústria, redes de energia e de transportes, equipamentos assistências e de saúde para o pessoal. Também existe ausência de uma estrutura produtiva circundante favorável, o abastecimento adequado de matérias-primas e o apoio naq reparação e manutenção de equipamentos.

A DESIGUAL REPARTIÇÃO DOS RENDIMENTOS

Nem todos os indicadores de desigualdade na repartição dos rendimentos se movimentaram no mesmo sentido: em 2012, o coeficiente de até melhorou, mas as disparidades nos extremos, sobretudo entre os 10% mais pobres e os 10% mais ricos, agravaram-se de forma acentuada.
O coeficiente - que tem em conta toda a distribuição dos rendimentos entre todos os grupos populacionais, e não apenas os de menores e maiores recursos – desceu ligeiramente de 34,5% em 2011 para 34,2% em 2012, apontando para uma distribuição menos desigual ao longo de toda a curva de rendimentos.
Contudo, a distância entre o rendimento monetário líquido equivalente dos 20% da população com maiores recursos e dos 20% com mais baixos recursos subiu para 6 em 2012 - ou seja, os 20% dos portugueses mais ricos têm seis vezes mais do que os 20% mais pobres – o que compara com 5,8 em 2011 e 5,7 em 2010.
Olhando mais de perto, agora para o fosso de rendimento entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres, este também subiu, e de forma bem mais acentuada,  passando de 10 em 2011 (era de 9,4 em 2010) para 10,7 em 2012. Ou seja, os 10% mais ricos em Portugal têm rendimentos quase 11 vezes superiores aos dos 10% mais pobres.
Cruzando todos estes dados, o INE conclui que, em 2012, se "manteve uma forte desigualdade na distribuição dos rendimentos", tendo a assimetria na distribuição entre os grupos da população com maiores e menores recursos "mantido a tendência de crescimento verificada nos últimos anos".
O INE apresenta ainda dados provisórios relativos a 2013 no que respeita à privação material, designadamente a “severa”, que apontam para uma acentuada degradação deste indicador, de 8,6% em 2012 para 10,9% (era de 9% em 2010 e de 8,3% em 2011).
Para esta subida contribuiu essencialmente a percentagem muito elevada (59,8%) de pessoas inquiridas que responderam viver em agregados sem capacidade para pagar uma semana de férias por ano fora de casa.
O segundo maior motivo para a subida deste indicador reside no facto de mais de 40% dos inquiridos (43,2%) viver em agregados sem capacidade para assegurar o pagamento imediato, sem recorrer a empréstimo, de uma despesa inesperada próxima do valor mensal da linha de pobreza, ou seja, de 409 euros. 28,0% das pessoas viviam ainda em agregados sem capacidade para manter a casa adequadamente aquecida.
O indicador de privação material severa corresponde à proporção da população em que se verificam pelo menos três de nove dificuldades, entre as quais figuram ainda não ter televisão a cores, telefone fixo ou telemóvel ou automóvel devido a dificuldades económicas.

BAIXO NÍVEL DE INVESTIMENTO

O baixo nível de rendimento per capta e ainda o facto de uma parte do rendimento nacional ser constituído pelo lucro dos investidores estrangeiros, que o enviam para os respectivos países, o investimento nos países subdesenvolvidos é fraco. Com este efeito se a população aufere pequenos rendimentos quem muitas vezes não chegam a satisfazer o consumo, os ricos canalizam as suas poupanças para os países desenvolvidos o que agrava a situação. 

DEPENDÊNCIA EXTERNA

Dados os saldos comerciais desfavoráveis, a saída dos lucros das empresas estrangeiras, os juros dos empréstimos obtidos noutros países, a balança de pagamentos dos países subdesenvolvidos apresentam-se em regra, deficitária. Tal provoca uma fuga permanente de divisas e o agravamento da dívida externa e, com isso, a dependência dos países ricos. Essa dependência faz-se sentir a vários níveis (comerciais, financeiros, tecnológicos, político, etc.), constituindo uma característica dos países subdesenvolvidos, transforma-se num pesado obstáculo ao desenvolvimento e num factor de manutenção do subdesenvolvimento.

INSUFICIÊNCIA DE FORMAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA

A carência de mão-de-obra qualificada é fato no em alguns países. Os impactos negativos se mostram presentes, sobretudo na área de produção das indústrias, restringindo o aumento da competitividade. Para contornar esse problema, as empresas oferecem programas de capacitação e incentivos para atrair e reter mão-de-obra qualificada. No entanto, o processo de capacitação da mão-de-obra enfrenta uma variedade de dificuldades que vão desde a baixa qualidade da educação básica no país, à falta de cursos de capacitação adequados às necessidades da indústria. 
Segundo pesquisa nas empresas consultadas, 56% vêem como um problema para sua empresa a falta de mão-de-obra qualificada. Ao se desagregar os resultados por porte de empresa, verifica-se que a falta de mão-de-obra qualificada atinge principalmente as pequenas empresas (60%). Entre as empresas de médio e grande porte isso é um problema para, respectivamente, 55% e 45%. Os impactos da falta de mão-de-obra qualificada ocorrem em intensidades diferentes dependendo da área organizacional da empresa. A área mais afectada por esse problema é a produção, opção assinalada por 68% das empresas. A área de pesquisa e desenvolvimento aparece como a segunda área da empresa (em termos específicos) mais prejudicada pela falta de mão-de-obra qualificada.
Os dados mostraram que apenas 30% das empresas industriais se utilizam da contratação direta no mercado como principal opção para se obter mão-de-obra qualificada. O restante, ou seja, 70% das empresas, procura suprir esse problema capacitando os trabalhadores após sua contratação. De acordo com as empresas consultadas, 84% capacitam seus trabalhadores. Entre as grandes empresas esse percentual sobe para 96%, caindo para 89% entre as médias e 78% entre as pequenas. Entre as empresas que investem em capacitação da mão-de-obra, 12% investem mais de 1% do faturamento bruto em capacitação, enquanto 63% destinam até 0,4% do faturamento bruto para esse fim. Regionalmente, as empresas do Sul são as que mais investem em capacitação (90%) da mão-de-obra. 
Nesse contexto, a política de retenção de mão-de-obra qualificada passa a ser estratégica para as empresas. Essa visão é compartilhada por 69% das empresas consultadas. Dentre as empresas que possuem estratégias de retenção de mão-de-obra qualificada, a oferta de benefícios adicionais ao salário é adoptada por 64%.
As empresas compreendem o momento do mercado e já têm se adequado competitivamente investindo em seus profissionais. “Cabe, agora, aos profissionais, buscarem adquirir e aperfeiçoar habilidades, entre as quais rapidez para entender cenários; capacidade de identificar oportunidades e compreender processos; prontidão para antecipar e resolver problemas; condições para aprender continuamente e transferir conhecimentos; habilidade para tratar com pessoas e trabalhar em equipe, de mudar e se adaptar a novos ambientes.

ESTRUTURAS MENTAIS TRADICIONAIS

A existência de uma fraca mobilidade vertical entre grupos - onde predomina a família
patriarcal, o clã, a tribo - dá à sociedade uma certa rigidez, não permitindo o aparecimento da mobilidade social e o aparecimento de classes médias. A consequência é a dependência em relação ao grupo a que se pertence, pouco significando a iniciativa e o esforço pessoal.
O respeito pelas tradições minimiza estímulos económicos. Há também valores de natureza religiosa que estiolam o esforço económico, como a contemplação de certos fins superiores (resignação, ascetisrno) ou a visão determinista da vida. Do sistema de valores de uma comunidade e da estrutura dos grupos sociais resultam atitudes. As atitudes sociais são, muitas vezes, tradicionalistas e pouco dispostas a aceitar modificações.
As políticas de desenvolvimento terão de vencer os obstáculos, nomeadamente através de reformas, modernizando os valores. A difusão do ensino, a promoção do sindicalismo, a transformação das estruturas da família patriarcal fazem parte do esforço de desenvolvimento em que se atende aos aspectos extra-económicos.

AJUDA DOS PAÍSES DESENVOLVIDOS: DOAÇÕES EMPRÉSTIMOS

Os Estados Unidos são o maior doador individual de ajuda econômica externa, mas, ao contrário de muitas outras nações desenvolvidas, os americanos preferem doar seu dinheiro por meio do setor privado, segundo novo relatório publicado por organização de pesquisa de Washington.
Dos US$ 122,8 bilhões de ajuda externa doados pelos americanos em 2005 (os dados mais atuais disponíveis), US$ 95,5 bilhões, ou 79%, são provenientes de fundações, empresas, organizações voluntárias, universidades e organizações religiosas do setor privado e também de pessoas físicas, informa o último Índice de Filantropia Global.
O índice foi divulgado em 24 de maio pelo Centro para a Prosperidade Global do Instituto Hudson, organização de pesquisa apartidária sediada em Washington.
 “Não é mais como na década de 1950 quando o Plano Marshall e fluxos governamentais predominavam no nosso compromisso econômico com o mundo em desenvolvimento”, disse Carol A. Adelman, diretora do Centro para a Prosperidade Global, em 24 de maio, durante o lançamento do relatório. Por exemplo, as fundações americanas doaram mais — em dinheiro, tempo, bens e conhecimento especializado do que o doado por cada um de 11 dos 22 governos de países desenvolvidos em 2005, e as organizações voluntárias privadas dos EUA totalizaram mais do que os governos do Japão, do Reino Unido, da Alemanha e da França individualmente.
O relatório informa que mais da metade de toda a assistência americana a países em desenvolvimento, US$ 61,7 bilhões, é proveniente de remessas privadas de pessoas físicas que vivem nos Estados Unidos a suas famílias no exterior. Segundo o relatório, essas remessas não apenas reduzem a pobreza, mas, em alguns casos, aumentam a solvência dos países e diminuem seus desequilíbrios comerciais.
Generosidade do setor privado
A abrangência das doações privadas americanas é muitas vezes omitida nas estatísticas que comparam a generosidade relativa de vários países, afirmam os autores do relatório. A maioria dos países desenvolvidos faz suas doações internacionais principalmente por meio de programas de ajuda oficial de desenvolvimento administrados e financiados por órgãos governamentais.
A assistência oficial para o desenvolvimento (AOD) dos EUA em 2005 foi de US$ 28 bilhões, a maior doação oficial de um país. Mas, segundo a freqüentemente citada medida usada pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, que compara a ajuda governamental como porcentagem da renda nacional bruta (RNB) de um país, a ajuda do governo americano é somente de 0,22% da RNB, o que coloca os Estados Unidos como o 20º entre os 22 Estados doadores relacionados. O Índice de Filantropia Global reúne toda a ajuda dos países desenvolvidos — governamental e privada. Na opinião de seus autores, essa abordagem é uma medida mais precisa da generosidade de uma nação. Segundo o índice, os Estados Unidos são o principal doador em valores absolutos e o 7º entre 22 países em termos de porcentagem de RNB.
Isso não deveria ser um jogo de números, mas, como acaba sendo, uma vez que as pessoas estão sempre comparando números, vamos informar a elas o que acontece nos países em desenvolvimento. Analisar apenas os fluxos da ajuda governamental não vai nos ajudar a entender quais são as melhores práticas, quais são as histórias de sucesso.
Qualidade, não quantidade
Por exemplo, o relatório relaciona vários estudos de caso de programas privados que utilizam voluntários capacitados e fornecem assistência prática a um terço do custo normal dos programas de ajuda governamental. Além disso, segundo o Índice, a ajuda privada normalmente envolve mais contatos entre pessoas e mais transferência de conhecimento especializado, criando assim uma parceria mais genuína entre os que ajudam e os países pobres. Um dos estudos de caso do Índice cita um programa de prevenção e tratamento de Aids para a África, no valor de US$ 150 milhões, lançado pela Fundação Bristol-Myers Squibb (B-MS). Junto com a Faculdade de Medicina Baylor, a B-MS construiu o primeiro hospital pediátrico para Aids em Gaborone, Botsuana, e capacitou médicos africanos por meio de seu programa de voluntariado do Corpo de Aids Pediátrica.A maior parte dos dados sobre ajuda ao desenvolvimento também negligencia essas formas de ajuda externa que não se encaixam na noção tradicional de “programas de ajuda”, como bolsas de estudo oferecidas por universidades americanas a estrangeiros, pesquisa e desenvolvimento que beneficiam países pobres, programas especiais de empréstimos e seguro e investimento direto, dizem os autores do relatório. Segundo o índice, em 2005, os empréstimos e investimentos de empresas americanas ao mundo em desenvolvimento totalizaram US$ 69,2 bilhões. “Precisamos saber, pelo menos, o que está acontecendo nessa área para que possamos ver o que está impulsionando as economias no mundo em desenvolvimento”, disse.

CONCLUSÃO

Em suma, o desenvolvimento diferentes das sociedades é um processo pelo qual a renda nacional real de uma economia aumenta durante um longo período de tempo. A renda nacional real refere-se ao produto total do país de bens e serviços finais, expresso não em termos monetários, mas sim em termos reais: a expressão monetária da renda nacional deve ser corrigida por um índice apropriado de preço de bens e consumo e bens de capital. E, se o ritmo de desenvolvimento é superior ao da população, então a renda real percapta aumentará. O processo implica a actuação de certas forças, que operam durante um longo período de tempo e representam modificações em determinadas variáveis. Os detalhes do processo variam sob condições diversas no espaço e no tempo, mas, não obstante, há algumas características comuns básicas, e o resultado geral do processo é o crescimento do produto nacional de uma economia que, em si própria, é uma variação particular a longo prazo.




BIBLIOGRAFIA

·         RENAULT, Michel; André Ribeiro,PAULA, Luiz Fernando e SICSU, João (organizadores).Novo-Desenvolvimentismo: um projeto nacional de crescimento com equidade social. São Paulo: Editora Manole/Fundação Konrad Adenauer, 2005.
·         LUCINDA Sobral Henriques, MANUELA Leandro: Introdução a Economia; 12ª Classe. Porto Editora. 2013.




ÍNDICE